Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
O Natal é um momento de união, onde o amor se torna…
por
Carolina Ramalho dos Santos
por
Amnistia Internacional
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
Dezenas de pessoas participaram esta tarde em Viseu numa concentração para assinalar o Dia do Trabalhador. A iniciativa comemorativa do 1º de Maio foi promovida pela União dos Sindicatos do Distrito de Viseu (USDV), afeta à CGTP.
“Contra a exploração a luta é a solução”. “A luta continua nas empresas e na rua” foram algumas das frases mais repetidas pelas pessoas que marcaram presença na ação.
O coordenador da USDV, Francisco Almeida, centrou o discurso no aumento do custo de vida e apontou baterias ao Governo por não controlar a subida dos preços.
“No nosso país à boleia da pandemia e das sanções está em marcha uma operação que visa acentuar a exploração”, começou por dizer, recordando uma critica com dois anos.
“Houve quem se aproveitasse da pandemia para engordar lucros enquanto os trabalhadores viam os seus rendimentos reduzidos”, denunciou.
Quanto ao novo Orçamento de Estado, o sindicalista lamentou que o documento, aprovado na sexta-feira, passe “ao lado das dificuldades dos trabalhadores” e não inclua as “medidas necessárias para o país avançar e se desenvolver de Norte a Sul, do litoral ao interior”.
“O custo de vida aumenta, amentam os preços dos combustíveis, da habitação, comida, vestuário, gás e eletricidade. Aumenta tudo o que necessitamos para viver e o Governo não age para travar os que especulam e ainda quer ir ao bolso de quem trabalha, usando a inflação para desvalorizar mais os salários. Tudo pode aumentar menos os salários”, condenou.
As criticas ao executivo de António Costa continuaram, com Francisco Almeida a afirmar que se o Governo estivesse preocupado com a escalada dos preços já tinha imposto medidas que conduzissem à fixação de preços máximos em setores como o dos combustíveis.
“Com o aumento dos preços nestes primeiros meses os salários, pensões e reformas já foram comidos em 7%. Um trabalhador com um salário de 800 euros já baixou para 744, perdeu 56 euros. É agora que o poder de compra tem que ser reposto e não no ano que vem e no dia de são nunca à tarde”, defendeu.
O coordenador da USDV exigiu um crescimento de 90 euros em todos os ordenados e uma subida extraordinária do salário mínimo nacional, fixando-o nos 800 euros a partir de 1 de junho. Reclamou também uma atualização em alta das pensões e reformas para repor o poder de compra.
“Aumentar salários para que se acabar com esta vergonha em que um em cada dez trabalhadores empobrece mesmo trabalhando e em que uma em cada quatro crianças é pobre”, disse.
{#slide|10|slide#}