Antes de renovar o telhado ou substituir as telhas, é essencial tomar…
A Faculdade de Medicina Dentária, da Universidade Católica em Viseu, celebra 5…
Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…
por
Jorge Marques
por
João Azevedo
por
José Junqueiro
Decorreu até 12 de dezembro no Dubai a 28ª Conferência das Partes (COP 28) da Convenção-Quadro da Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas.
O alarme da emergência climática soa cada vez mais grave. Agravados pelas Alterações Climáticas, em 2023 ocorreram múltiplos eventos climáticos extremos pelo Mundo, que mataram milhares de pessoas e fizeram deslocar milhões de indivíduos.
Segundo o relatório anual da Global Carbon Project, divulgado já na COP 28, em 2023 as emissões de dióxido de carbono de origem fóssil serão as mais elevadas de sempre. Não por acaso…, 2023 deverá ter também a temperatura média mais elevada desde que há registos.
Para que a Crise Climática não se agrave drasticamente é imperioso conter a temperatura média em 1,5oC acima dos níveis da era pré-industrial, como dita o Acordo de Paris. A janela de oportunidade para o cumprimento desta meta está a fechar-se.
Na generalidade, as COP têm sido muito “coloridas…” e muito mediatizadas. Porém, através dos grandes líderes mundiais aí presentes, as COP têm sido essencialmente proclamatórias. Muitas das vezes estabelecendo metas ambiciosas, mas que efetivamente não se concretizam.
Na COP 28 está a discussão a ultrapassagem dos impasses relativos às metas de redução da emissão de gases com efeito de estufa (GEE) e as políticas financeiras de compensação aos países em desenvolvimento. Isto é, os países mais ricos – os maiores contribuintes para o Aquecimento Global – devem compensar os países mais pobres que enfrentam já os seus impactos.
Na COP 28 há um conhecimento assertivo do que há a fazer. Fundamentalmente, tem de ser atingida a neutralidade carbónica em 2050 e as emissões de GEE têm de ser reduzidas em 43% até 2030, comparativamente aos valores de 2019.
A União Europeia, e distintamente Portugal, estão no bom caminho. Porém o mesmo não acontece com os países em desenvolvimento, os Estados Unidos – com uma redução insignificante de GEE – e, sobretudo, a China, de longe, o maior contribuinte de GEE, que não para de aumentar as emissões.
Ao ritmo crescente atual das emissões globais de GEE, o aumento da temperatura do Planeta elevar-se-á para os 2,4-2,7oC até 2100. Os impactos ao nível ambiental, socioeconómico, da saúde humana e da paz mundial serão dramáticos!
Atualmente, com uma temperatura média acima do 1,2oC, muitos impactos são já irreversíveis. Para lá da Ação Climática para a mitigação desta ameaça global, há que fazer um grande esforço de adaptação às Alterações Climáticas.
Portugal, localizado entre a região mediterrânica e a sua interseção com o Atlântico, é um dos países europeus potencialmente mais afetados pelas Alterações Climáticas. O clima temperado de transição, com uma temperatura mais elevada que a média europeia, um regime de precipitação muito variável no tempo e no espaço, uma ocupação florestal desadequada, outros problemas estruturais no ordenamento do território e a desertificação do Interior, incluindo o abandono dos terrenos agrícolas, a par de uma linha de costa extensa, compõem um enquadramento particularmente frágil para encarar a emergência climática que ameaça a Humanidade.
Entre outros impactos potenciais das Alterações Climáticas em Portugal refiram-se: a erosão da linha de costa e o alagamento de áreas costeiras; a desertificação a sul; o aumento da frequência, aleatoriedade e intensidade das ondas de calor, secas e tempestades; o aumento do risco de incêndios florestais; a diminuição da produtividade agrícola ou a propagação de doenças transmitidas por vetores.
A título de exemplo, em 2017, Viseu e o território envolvente, sofreram os impactos de eventos climáticos extremos, ao que tudo indica, já decorrentes das Alterações Climáticas.
A seca extrema prolongada de 2017 foi um fenómeno que se alastrou por todo o território português, mas em Viseu atingiu uma dimensão muito gravosa ao nível do abastecimento de água para consumo humano. É certo, acentuada por uma carência infraestrutural básica de primeira geração por resolver.
O mega incêndio florestal de 15 de outubro de 2017, no centro de Portugal, propagado num ápice por uma inusitada vaga de calor intenso, em sinergia com ventos fortes provocados pela passagem paralela do Furacão/Tempestade Ophelia no Atlântico – que usualmente não alcançaria estas latitudes -, assolou fortemente o sul do distrito de Viseu, antes de se dissipar no concelho de Viseu.
por
Jorge Marques
por
João Azevedo
por
José Junqueiro
por
Carolina Ramalho dos Santos
por
Amnistia Internacional