Antes de renovar o telhado ou substituir as telhas, é essencial tomar…
A Faculdade de Medicina Dentária, da Universidade Católica em Viseu, celebra 5…
Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…
por
Jorge Marques
por
João Azevedo
por
José Junqueiro
O (eterno) presidente de um dos ”grandes” de Portugal insurgiu-se contra a criação da Superliga europeia. Diz que seria uma competição fechada e não democrática como o desporto deve ser. Aproveitou para verbalizar mais um rol de idiotices como a de que este Governo tem feito muito mal ao Futebol e ao seu Clube em particular.
Sobre a falta de democracia numa prova onde só alguns dos mais ricos teriam lugar, lembro que era precisamente o clube deste “figurão” que se vangloriava de ser o único que iria fazer parte desta elite. Pelos vistos não era verdade. Agora, à boleia da contestação geral, das ameaças da UEFA e do recuo de alguns dos signatários do projeto, dá uma cambalhota e diz que não alinharia numa competição que não seria democrática. Ninguém confronta este homem no sentido de perceber:
1.O que tem a dizer sobre a ação frenadora, do seu clube e de outros “grandes”, da centralização dos direitos televisivos? O que tem de democrático a brutal desigualdade dos proveitos destas receitas?
2.O que pensa do formato da Taça da Liga, onde está tudo está montado para aparecerem os 4 clubes de maior dimensão na Final Four? Será isto democrático?
3.O que acha do atual formato da Taça e Portugal, com as meias finais disputadas a “duas mãos”, não vá aparecer algum pequeno outsider, e assim poder ser-lhe aniquilado o sonho de chegar a uma Final? Onde está a democracia competitiva?
4.Já agora, perguntar-lhe se sabe o que é o Campeonato de Portugal e ouvir a sua opinião sobre o fato desta competição ser disputada por 96 clubes e apenas 2 (!!!) ascenderem à 2ª Liga! Muito motivador e muito democrático!
Em relação ao mal que este Governo (eu junto-lhe todos os anteriores) fez ao Futebol dir-se-ia, num primeiro impulso, “Que grande lata!” Mas, não, o homem tem toda a razão. Os governos de Portugal, têm feito muito mal ao Futebol, e a alguns clubes em particular, por nada fazerem para terminar com a impunidade com que alguns “figurões”, apesar de envolvidos em inúmeros casos judiciais, se passeiam por todo o lado de forma insidiosa e prepotente. A atitude submissa com que deputados e outros cromos públicos se vergam, literalmente, perante eles, é sintomática. Alguns cromos, sempre prontos a apontar o dedo a atos menos lícitos nos comentários televisivos onde espalham a sua incoerência, disponibilizam-se mesmo para integrar órgãos sociais nos clubes presididos por estes mesmos figurões. Quanto à centralização dos direitos televisivos, concordo que este Governo fez mesmo muito mal ao Futebol: decretou a centralização dos direitos televisivos… SÓ A PARTIR DA ÉPOCA 2028-2029. Sim, disse bem, DAQUI A OITO ANOS!!! RIDÍCULO. Realmente, isto é fazer muito mal ao Futebol.
É fazer de conta que se quer fazer algo, mas não ter coragem para confrontar quem quer o contrário (os “figurões”). Mas é, também, fazer mal à ética e à deontologia. Não se entende que um Governo tome medidas que só virão a ser implementadas num espaço temporal que ultrapassa os limites de existência desse próprio governo. Recordo que foi este mesmo governo que assobiou para o lado no momento em que deveria fazer cumprir a lei que obriga à legalização das claques, para não confrontar um dos “figurões”. É triste ver um Governo que não tem coragem de confrontar os “figurões” poderosos do Futebol ter que ouvir desses “figurões” que faz muito mal ao Futebol.
Em Moreira de Cónegos, após uma “não vitória” de um “grande”, a aproximação intimidatória de um “figurão” aos jornalistas aconteceu no mesmo momento em que um destes foi agredido enquanto trabalhava. Coincidência? O clube do “figurão” diz-se alheio ao que se passou, ao mesmo tempo que um dos seus dirigentes vem pedir desculpa em nome do mesmo clube. Somos estúpidos ou há algo que não bate certo? O sindicato dos jornalistas tem a obrigação de acompanhar este caso e não deixar que episódios tristes como este sejam branqueados ou calados com meia dúzia de euros.
por
Jorge Marques
por
João Azevedo
por
José Junqueiro
por
Carolina Ramalho dos Santos
por
Amnistia Internacional