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Ainda não há fumo branco no Fontelo. O nome do novo treinador do Académico está ainda por anunciar. O clube voltou “a casa”, perdeu e ficou sem Pedro Ribeiro, o técnico que orientava a equipa viseense desde janeiro. Para já, como o Jornal do Centro escreveu, Preparador físico orienta, por enquanto, treinos do Académico de Viseu até ser encontrado novo nome para treinar o clube.
Numa análise às últimas horas vividas pelos academistas, Carlos Agostinho, comentador de Desporto do Jornal do Centro refere que a saída do treinador se deveu a algo que já vinha da última época. “Só pode ter sido isso ou então algo de grave aconteceu esta época. Despedir um treinador à segunda jornada é algo que não é comum. Um treinador quando acaba uma época de uma forma tremida, com muitas dificuldades e em que depois há dúvidas sobre se fica ou não fica, se não tem uma entrada forte na época seguinte, o treinador está muito fragilizado. Sem dúvida de que ele entrou muito fragilizado para esta época. Foram criadas muitas expectativas altas em relação à organização e ao plantel e, não começando com um arranque forte, corria sempre este risco”, remata o também antigo treinador do Académico.
Carlos Agostinho, diz, também que p primeiro jogo no Fontelo é uma prova de fogo para qualquer treinador. “É sempre muito duro. Quem já passou por aí sabe que é muito complicado, mesmo”, assegura.
Apesar disso, Carlos Agostinho acredita que, para quem vê de fora, esta decisão foi tomada “um bocadinho cedo”, mas “são coisas que nos ultrapassam e que só quem está a gerir é que sabe explicar o porquê”.
Para o futuro, o comentador de desporto do Jornal do Centro acredita que terá de chegar ao Fontelo um treinador alinhado com as ideias da direção, independentemente da idade. “Ser jovem ou experiente tudo é muito relativo. Tem é de enquadrar-se no perfil da administração. Um dos grandes problemas dos diretores em Portugal é não terem em conta esse perfil e eu considero que isso é fundamental”, defende.
Nas últimas horas, nas redes sociais têm sido avançados vários nomes. João Henriques, José Mota, Brunho Pinheiro ou ainda um regresso de Pako Ayestarán à Beira Alta, mas para orientar o Académico de Viseu, estão a ser lançados para novo treinador do clube viseense. “Esses quatro nomes são bons treinadores, cada um a trabalhar à sua maneira. O Bruno Pinheiro foi campeão na Segunda Liga e fez uma época fantástica na Primeira, o João Henriques conheço muito bem, até defendeu a tese de mestrado no mesmo dia que eu e é alguém com muita competência, o José Mota tem um currículo bom e depois no meio disto tudo quem pode não conhecer tão bem a Segunda Liga é o treinador que passou pelo Tondela. Mas, é como lhe digo, depende do que a administração pretende”, explica.
Qualquer um deles, acredita o ex-treinador do Académico, terá a difícil missão de entrar já com um plantel praticamente definido. “O treinador pode ter uma ideia ou um modelo de jogo, mas para ter sucesso tem de ir ao encontro àquilo que tem e às características dos jogadores que tem. Terá sucesso o treinador que melhor se adaptar. Já não há muito a fazer em relação ao plantel, apesar de sabermos que o mercado só fecha a 31 de agosto, mas é um plantel que foi delineado em conjunto entre administração e treinador. Quem entrar terá de fazer uma análise muito rápida dos jogadores que tem e como pôr a equipa a ganhar jogos. O que faz andar tudo são as vitórias e, numa Segunda Liga, é o agora, não é o amanhã”, assinala.