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O Mortágua Futebol Clube e o Atlético Clube Marinhense trocaram acusações nas redes sociais após o jogo ocorrido no passado domingo (26 de fevereiro) para o Campeonato de Portugal. Em causa estão alegados incidentes ocorridos durante e depois da Campeonato de Portugal: Mortágua e Resende deixam escapar vitória e que terão envolvido adeptos e comitivas dos dois clubes.
O primeiro comunicado surgiu da equipa visitante de Marinha Grande. A direção do Marinhense queixou-se do facto de sócios, adeptos, jogadores, equipa técnica e restante comitiva do clube terem sido alvo de “agressões verbais e físicas por parte de adeptos do Mortágua FC, sem que nada o fizesse prever ou que tivesse concorrido para tal”.
“Ao intervalo do jogo, quando elementos da equipa técnica marinhense (que estavam na bancada) tentavam aceder à zona técnica, nomeadamente ao balneário da nossa equipa, elementos ligados à segurança do Mortágua FC, impediram os mesmos de o fazer, incumprindo o acordado na reunião preparatória prévia à partida”, explicou o emblema.
Os dirigentes do Marinhense também alegam que, após o final do jogo, quando a equipa se deslocava para o autocarro, cerca de uma centena de adeptos do Mortágua FC agrediram os jogadores e o ‘staff’, mesmo com a presença de militares da GNR.
O Marinhense foi mais longe e revelou mesmo, no comunicado, que ponderava apresentar uma queixa-crime e fazer “todos os esforços necessários para que os intérpretes destes atos sejam banidos dos recintos desportivos”, falando em “episódios lamentáveis que em nada dignificam aquilo que é o futebol em particular e o desporto no geral” e que devem ter consequências.
Mortágua acusa Marinhense de mentir e aponta o dedo a jogador
Em resposta, a direção do Mortágua FC disse ter ficado surpreendido com o comunicado do Marinhense e desmentiu as acusações do clube adversário, acusando-o de “desvirtuar, quase na sua totalidade, o que na verdade aconteceu”.
Um “chorrilho de mentiras” na ótica do Mortágua FC, que refere que um adepto do clube foi agredido na primeira parte “por uns pseudo adeptos” do Marinhense. Uma situação que, acrescentam os dirigentes do clube do distrito de Viseu, só foi resolvida “pelo bom senso dos adeptos do nosso clube que não reagiram à situação e que podia ter levado a uma situação muito complicada de resolver”.
Os dirigentes do Mortágua FC acusaram ainda os elementos do Marinhense que estiveram no banco de suplentes de terem tido “um comportamento verdadeiramente incendiário” e de terem faltado ao respeito, “levando a que no final os adeptos tivessem apupado verbalmente a comitiva ao sair das instalações do nosso clube”.
A direção acusou também um jogador do Marinhense, Miguel Marques Baptista, de ter “verdadeiramente” provocado os desacatos após o final do jogo, alegando que este atleta “arremessou dois pacotes de sumo cheios contra os adeptos mortaguenses quando nada o fazia prever, tendo sido imediatamente identificado pelos elementos da Guarda Nacional Republicana presentes que, de imediato, conseguiram controlar a situação”. O Mortágua FC diz ainda que condena a troca de insultos ocorrida no final do jogo e que se sentiu “desrespeitado” no seu próprio estádio.
Sobre a falta de acesso da equipa técnica do Marinhense aos balneários durante o intervalo, o Mortágua FC recorre ao regulamento do Campeonato de Portugal para lembrar que “não é permitido o acesso ao balneário de elementos expulsos no decorrer do jogo ou que não façam parte da ficha técnica” e reitera que o treinador do Marinhense foi expulso do banco de suplentes durante a primeira parte e que este teve “um comportamento incorreto”.
“A registar que, mesmo neste pressuposto, foi permitido o acesso do analista de jogo do Atlético Clube Marinhense ao balneário durante o intervalo, mesmo não fazendo parte da ficha técnica, tendo ficado durante toda a segunda parte junto do banco de suplentes, o que regulamentarmente não era permitido. Também omitido do comunicado está o facto de existir um banco suplementar, o qual foi ocupado pelos restantes elementos da equipa técnica que, portanto, não estavam na bancada”, acrescenta o Mortágua FC.
O clube referiu ainda na nota que, em todos os jogos realizados em casa, não registou nenhum incidente com qualquer adversário e que, nas deslocações a outras equipas, sempre foi muito bem recebido por todas as equipas, inclusive na Marinha Grande.
Nesta altura o Mortágua FC ocupa o oitavo lugar da tabela classificativa da série C, o último antes da despromoção, com 28 pontos. Já o Marinhense está em terceiro lugar com 35 pontos.