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O presidente da Câmara de Viseu disse hoje que, caso a situação pandémica no concelho se agrave, a autarquia dará prioridade às orientações das entidades de saúde, em resposta ao pedido do vice-presidente da associação de restauração para ter ‘calma’ na hora da decisão de cancelamento de iniciativas de Natal e Ano Novo.
“Obviamente que daremos prioridade àquilo que sejam as declarações das entidades de Saúde, isso que fique claro. A câmara existe, em primeiro lugar, para servir os cidadãos, todos os cidadãos, e depois é que tem as preocupações relevantes em relação a todos os setores da sociedade, mas a primeira relação é com o cidadão”, reagiu Fernando Ruas.
Isto porque o vice-presidente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e presidente da delegação do distrito de Viseu, Jorge Loureiro, pediu para a autarquia não se “precipitar a tomar decisões, cancelando iniciativas”.
“Queria pedir ao senhor presidente da Câmara para que não ceda a uma tentação que vejo e que nós, na AHRESP, sentimos, que os autarcas, às vezes, um bocadinho naquela vontade muito areosa de serem os primeiros, começam a tomar decisões precipitadamente”, afirmou Jorge Loureiro.
Este responsável falava na conferência de imprensa de apresentação das atividades de Natal da iniciativa do Município de Viseu e das quais a AHRESP é parceira, tal como a Associação Comercial do Distrito de Viseu (ACDV).
“Sentimos isso nos últimos dois dias, até municípios aqui bem próximos, que já estão a tomar decisões, com um mês e tal de antecedência, de cancelar iniciativas sem, às vezes, perceberem que estas coisas têm impacto na vida das empresas”, alertou.
Jorge Loureiro disse que a AHRESP tinha “um conjunto de expectativas muito sólidas de que seria um Natal já muito próximo daquilo que foi em 2019 e, de repente, há muitas reservas” em realizar iniciativas.
“Esta precipitação, de facto, não ajuda e, alguns municípios estão, na minha opinião, a precipitarem-se em fazer travagens às quatro rodas, sem primeiro perceberem o que é que aí vem”, defendeu
Jorge Loureiro destacou que Portugal tem “das melhores taxas de vacinação” e sublinhou que estas “precipitações” terão “impactos diretos naquilo que são programações empresariais não só, do Natal, mas muito particularmente do fim do ano” assim como “festas e jantares que se faziam antes ao nível das empresas e de grupos de amigos”.
Na última quarta-feira, a comissão municipal de proteção civil emitiu um comunicado, tendo em conta a evolução da pandemia, a “Câmara de Viseu admite suspender celebrações do Natal e Ano Novo” que poderão conduzir “a um cenário vivido no ano passado, com graves consequências já conhecidas”.
“As decisões que a Câmara de Viseu tomou têm a ver com a forma como analisamos o problema da pandemia. Se alguma vez pensássemos, através das entidades de saúde, que os cidadãos estavam em perigo, teríamos que agir com a celeridade e a responsabilidade que uma situação destas exige”, assumiu hoje Fernando Ruas.
As iniciativas de Natal promovidas pela autarquia este ano são “uma aposta na descentralização das atividades”, são “um contributo para o comércio local e para a restauração”.
“Mas são fundamentalmente um contributo para a nossa população, porque nós precisamos desta libertação, naturalmente com responsabilidade e é isso que tentamos fazer”, concluiu.