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Alexandre Cabrita venceu em Lamego a 36.ª edição do Chefe do Ano. O sub-chefe do restaurante Al Sud do Palmares Ocean Living & Golf, em Lagos (Algarve), ganhou a final do maior e mais antigo concurso nacional de cozinha, que decorreu esta quarta-feira (5 de junho) no Centro Multiusos de Lamego.
O cozinheiro de 28 anos venceu a prova com um menu de açorda de tomate e espargos com gema de codorniz (entrada vegetariana), bacalhau com grão e emulsão de colagénio e pimentos (prato de bacalhau), borrego com cenoura algarvia e arroz de forno (prato de carne com arroz) e mousse de laranja com texturas de azeite e aromas de poejo (sobremesa com azeite).
Os candidatos ao Chefe do Ano foram desafiados a criar um menu completo que valorizasse as raízes da gastronomia portuguesa e privilegiasse os produtos de origem nacional.
“Ganhar o Chefe do Ano é inexplicável. Estou muito feliz! Foram meses de trabalho e dedicação para esta prova, para ter um bom desempenho e orgulhar-me do meu trabalho. E foi isso que aconteceu”, disse Alexandre Cabrita após vencer o concurso.
Natural de Portimão, começou o seu percurso no sul do país, nos restaurantes F e O Rafaiol. Em 2020, entrou no Vista, no Hotel Bela Vista, onde trabalhou com o chef João Oliveira. Dois anos depois, juntou-se ao Al Sud, sob a batuta do chef Louis Anjos. Hoje exerce neste restaurante a função de sub-chefe júnior.
Jorge Bolito (The Yeatman em Vila Nova de Gaia) saiu de Lamego com o segundo lugar do Chefe do Ano, enquanto Vítor Miranda (Pena Park Hotel em Ribeira de Pena e Biclaque Trajano em Chaves) ficou em terceiro lugar.
A final contou ainda com a participação de Afonso Alves (Mezze em Lisboa), Bruno Garcia (Fortaleza do Guincho) e Mário Santos (Rossio Gastrobar em Lisboa).
“Foi uma prova final muito consistente. Significa que todos os finalistas treinaram bastante e evoluíram relativamente às etapas regionais. O Alexandre apresentou pratos com muito sabor, no ponto e fez aquilo que lhe foi pedido, e acabou por ganhar”, afirmou o chef António Loureiro, um dos jurados do concurso.
Por sua vez, a jurada Marlene Vieira referiu que “todos os concorrentes estavam muito próximos em termos de qualidade técnica e de Portugalidade no menu que apresentaram”. “Dos pratos do Alexandre [Cabrita], destaco o da carne e o da sobremesa, que estavam muito bons”, acrescentou.
Alexandre Cabrita também venceu o Prémio Helmut Ziebell, que é atribuido pela organização do Chefe do Ano e que destaca o carácter inovador das técnicas apresentadas, pela sua sobremesa. Já o Prémio Sustentabilidade Makro, também dado pela organização, foi entregue a Afonso Alves.
Além da final do Chefe do Ano, Lamego também recebeu o fórum “Pensar Cozinha”, que contou com várias conversas e demonstrações com personalidades ligadas à gastronomia portuguesa, e a primeira edição do concurso “A Melhor Bola de Lamego”, que teve como vencedor a Pastelaria Rua Nova.