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O presidente da Câmara de Viseu deixou um desafio aos privados para aproveitarem a oportunidade que está a ser promovida na Rua Direita com a reabilitação de alguns dos edifícios pela autarquia e assim ajudarem a reavivar uma artéria do centro histórico da cidade que em outros tempos foi uma das mais movimentadas. O antigo Quartel da GNR, na rua adjacente a esta zona, é um deles.
“Espero que no próximo ano já tenhamos a obra (antigo quartel da GNR) ao lado em marcha, a praça na Rua Escura e em andamento o café-concerto da Casa Batalha”, disse Fernando Ruas na apresentação do programa de Natal e Passagem do Ano que decorreu esta sexta-feira no Palácios das Silveiras (antigo quartel militar), na Rua Direita.
O autarca explicou que definido quem é o dono do antigo quartel, localizado na Rua da Prebenda, a autarquia já colocou a requalificação no programa de Instrumentos Territoriais Integrados (ITI), pelo que haverá financiamento comunitário para a obra.
“Primeiro tínhamos de definir de quem era a titularidade, depois arranjar com que se compram os melões e como já está no ITI, agora já podem,os avançar”, sustentou o autarca. Sobre o destino a dar, Fernando Ruas disse que ainda era cedo, mas ideias não faltam. “Tomara eu ter um naipe de edifícios disponíveis, como o antigo SLAT ou a antiga cadeia, para depois ver qual a melhor localização de acordo com os serviços que nos procuram”, reforçou.
Além da requalificação do antigo quartel, o presidente da Câmara de Viseu disse também que gostaria de ver edificada a praça na Rua Escura, um espaço de “descanso) no cruzamento com a Rua Direita e em andamento a reabilitação da Casa Batalha para café-concerto, um edifício histórico que foi adquirido pela autarquia.
“São três boas requalificações”, sublinhou Fernando Ruas, para dar vida a uma artéria que, recordou, “unia a parte norte à sul de Viseu e quase não se podia nela andar”, em outros tempos.
O autarca aproveitou ainda para deixar uma palavra de agradecimento aos particulares, sobretudo às instituições, que aceitaram o repto de requalificar/limpar os seus edifícios . “Foi uma iniciativa da Câmara que foi muito bem aceite”, disse, dando como exemplos a Caixa Geral de Depósitos e mais dois bancos que estão a ser recuperados devidamente. “Uma iniciativa que a Câmara tomou e que tem tido uma excelente resposta. Falta-nos, curiosamente, o Banco de Portugal que era aquele que deveria ter mais obrigações. mas que tenho a certeza que vai seguir o exemplo”, concluiu.