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Uma universidade da República Checa arranca esta terça-feira (15 de outubro) com uma cátedra dedicada ao escritor Aquilino Ribeiro. A iniciativa vai ter início com um ciclo de conferências de António Manuel Ferreira, professor da Universidade de Aveiro e diretor do Centro de Estudos Aquilino Ribeiro.
As conferências vão decorrer até quinta-feira (dia 17). O projeto foi criado pelo Instituto Camões na Universidade Masaryk, em Brno, com o objetivo de desenvolver iniciativas de investigação relacionadas com a língua e linguística portuguesa e com as culturas e literaturas em língua portuguesa.
A cátedra presta homenagem ao escritor natural do distrito de Viseu que ficou célebre com livros como “Terras do Demo”, “O Romance da Raposa”, “Quando os Lobos Uivam”, “A Via Sinuosa”, “Volfrâmio” e “O Malhadinhas”.
O Instituto Camões realça que Aquilino Ribeiro é “uma das maiores figuras da literatura portuguesa, que, acima de tudo, defendeu a liberdade de expressão e cujo legado pode ser desenvolvido em todas as áreas de investigação”.
“Considerado um dos mais brilhantes estilistas portugueses do seu tempo, Aquilino Ribeiro constitui-se como figura tutelar no ensino da língua portuguesa e na investigação linguística, nomeadamente, na lexicologia e dialetologia. O estro aquiliniano serve também de guia simbólico para o ensino e investigação em literatura e cultura dos países de língua portuguesa”, acrescenta.
Aquilino Ribeiro foi uma das personalidades mais sonantes da região de Viseu e um dos autores mais incontornáveis da literatura portuguesa do século XX.
Foi a 13 de setembro de 1885 que Aquilino Ribeiro nasceu em Carregal, no concelho de Sernancelhe. Figura opositora da monarquia e do Estado Novo, o autor protagonizou uma vasta carreira literária.
Aquilino viveu vários anos em Lisboa, onde morreu a 27 de maio de 1963, aos 77 anos. Aquilino Ribeiro é considerado um dos grandes autores da língua e literatura portuguesa, com honras de Panteão Nacional.
Foi sócio de número da Academia das Ciências e, após o 25 de Abril, reintegrado a título póstumo na Biblioteca Nacional, condecorado com a Ordem da Liberdade e homenageado, aquando do seu centenário, pelo Ministério da Cultura. Em setembro de 2007, por votação unânime da Assembleia da República, o seu corpo foi depositado no Panteão Nacional.