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O presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), João Cotta, criticou este sábado a lentidão na apreciação das candidaturas por parte de empresas aos fundos comunitários e as dificuldades dos processos de submissão dos projetos.
Os reparos foram feitos numa conversa durante a iniciativa “Parlamento Europeu à sua porta” que estacionou hoje (30 de abril) em Viseu.
“Por vezes os processos de decisão são lentos o que atrasa e cria dificuldades no lançamento dos projetos. As questões das candidaturas, por vezes, têm um grau de dificuldade elevado, mas para mim o principal problema é a lentidão na apreciação das candidaturas”, declarou.
Tendo como pano de fundo o Portugal 2020, o novo quadro comunitário de apoio, o Portugal 2030, e Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), João Cotta defendeu ainda que o Governo deveria “criar uma estrutura capaz de responder aos três [mecanismos]”, evitando atrasos na apreciação “destes projetos que têm impacto na economia”.
O empresário disse ainda estar esperançoso em relação aos projetos de consórcios a financiar pelo PRR, que, afirmou, podem ser uma “tração” para os territórios e empresas.
Quem se manifestou menos otimista em relação ao PRR foi o presidente da Associação Comercial do Distrito de Viseu (ACDV), Gualter Mirandez, que criticou as verbas afetas para o setor do comércio e serviços.
“O que está destinado ao ronda os 4% para um universo de centenas de milhares de micro e pequenas empresas que temos. O que é que conseguimos fazer com uma verba tão reduzida?”, questionou.
Discordando do montante previsto, o dirigente associativo lamentou o facto de o comércio ser “a entidade pobre” no PRR quando é “de longe quem mais cria empresas e emprego sustentado”.
Já em relação ao acesso aos quadros comunitários, Gualter Mirandez solicitou uma discriminação positiva do terceiro setor de atividade.
“As grandes empresas possuem quadros para fazer as candidaturas, uma microempresa não é assim, tem que recorrer a apoio externo, e pagar, e temos o problema da parte bancária”, afirmou.
“Uma grande empresa tem o acesso muito mais facilitado. Devia haver uma distinção pela positiva entre o que são as candidaturas feitas pelas micro e pequenas e as grandes empresas. Creio que nesse aspeto há muito coisa a melhorar”, frisou.
O “Parlamento Europeu à sua porta” está até segunda-feira em Viseu. O programa da iniciativa contempla conversas e debates, entre outras atividades, para incentivar o contacto direto entre cidadãos e eurodeputados e mostrar o trabalho desenvolvido pelo Parlamento Europeu.