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O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, anunciou que vai arrancar com um projeto-piloto na Avenida Alberto Sampaio com a colocação de iluminação amarela para sinalizar as passadeiras. O tema da sinistralidade esteve em debate na Assembleia Municipal de Viseu que decorre esta sexta-feira.
“Uma das coisas que nos apontam frequentemente é que as passadeiras se veem mal e nós vamos arrancar com um projeto-piloto, com a colocação de iluminação, à semelhança do que vi em Londres”, disse o autarca.
Fernando Ruas explicou que a “novidade” é para avançar para o terreno o mais brevemente possível e que se consubstancia na instalação de postes com “iluminação como as dos veículos dos bombeiros, mas amarela”, vendo-se à distância.
“Vamos fazer a experiência na avenida Alberto Sampaio que tem quatro passadeiras e depois vamos ver o resultado e, se resultar, vamos alargar a outras artérias num investimento progressivo”, assegurou.
A continuidade do investimento nesse tipo de iluminação ao longo do ano “vai ser avaliada, tendo em conta as prioridades e as vias que mais necessitam” deste tipo de sinalização nas passadeiras.
“Já dei orientações, já mandei fazer as compras, agora é a questão burocrática, que nas câmaras é sempre” mais complicado, reconheceu Fernando Ruas, sem revelar o valor do investimento, mas que, na “fase inicial, não é nada que não seja suportável”.
No decorrer da reunião da Assembleia Municipal a sinistralidade e atropelamentos rodoviários no concelho foram um dos temas em destaque, com a deputada eleita pelo Bloco de Esquerda (BE), Carolina Gomes, a citar o último relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
“Verdadeiramente difícil e revoltante de ler. Em 2024, 51,5% do número de vítimas mortais registou-se na rede rodoviária sob a responsabilidade das seguintes entidades gestoras de via: Infraestruturas de Portugal (39,8%), Brisa (3,4%), Ascendi (2,3%), Município de Viseu (2,3%) e os municípios das Caldas da Rainha e Paredes (1,9%, cada)”. Viseu também está nas listas do aumento dos feridos graves e da sinistralidade grave”, destacou Carolina Gomes. Números que também foram destacados pelos eleitos do PS que pediram medidas para combater a sinistralidade.
Uma leitura que foi energeticamente criticada pelo presidente da Assembleia Municipal. Mota Faria pediu o uso da palavra na qualidade de membro eleito para demonstrar desagrado como a oposição leu os números. “Esta acusação ao município é muito grave”, defendeu o social-democrata, reforçando que as declarações foram “populistas” e indiciam “falta de bom senso”.
Antes da intervenção de Mota Faria, já o eleito Mauro Pinto (PS) tinha deixado o pedido à autarquia para agir na zona de Jugueiros (espaço junto ao Instituto Politécnico) de forma a que seja reduzida a velocidade nesta zona. O socialista recordou o acidente mortal que retirou a vida a um jovem, para lembrar que numa das vias com mais trânsito e movimento de pessoas uma das soluções pode passar por “elevar as passadeiras”.