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Um fenómeno que entra nas escolas todos os dias, mas que não está circunscrito aos estabelecimentos de ensino e que exige respostas e atuação da parte de todos. Esta sexta-feira, 20 de outubro, é dia mundial de combate ao bullying, “um problema de direitos humanos”, como referiu a Adriana Alves, psicóloga, no debate que o Jornal do Centro promoveu sobre o assunto.
“É uma forma de violência que é exercida por um jovem, adulto ou grupo. Existem comportamentos agressivos, repetidos e intencionais. É um fenómeno transversal, independentemente da classe, género ou cultura. Desencadeia uma série de consequências a vários níveis: adesão escolar, desmotivação, ansiedade, depressão, comportamentos autolesivos”, descreve a profissional.
A Adriana Alves juntou-se o agente principal da PSP, Manuel Gonçalo, o diretor do Agrupamento de Escolas Viseu-Norte, Marco Rodrigues e João Sousa, pai de um aluno vítima de bullying.
O encarregado de educação contou, na primeira pessoa, o que o filho viveu quando estava no quinto ano de escolaridade. “Sempre lhe perguntei como correu a escola, o que fez. Ele respondia-me sempre, até que começou a chegar a casa triste. Perguntei-lhe o que se passava, disse-me que não foi nada. Insisti e ele disse-me que lhe tinham batido. Perguntei-lhe o porquê e ele disse-me que não sabia e que tinham gozado com ele e que lhe disseram que era deficiente. Eu fui à escola, isto começou no quinto ano, num colégio aqui em Viseu. Fui falar com a diretora de turma e contei-lhe o que se passava. Então ela disse-me que ia falar com o aluno em questão. Passou uma semana e nunca mais se meteram com o meu filho”, começou por descrever.
(Para ler na íntegra na edição do Jornal do Centro)
Pode ver a entrevista através deste .