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O município de Mangualde prepara um plano estratégico visando o crescimento sustentável para os próximos tempos. A iniciativa é feita no âmbito do projeto europeu Residents of the Future Urbact IV, que já está no terreno.
“É um orgulho para a nossa terra fazer parte deste projeto, é uma oportunidade única para o nosso território traçar um plano estratégico com foco no seu crescimento sustentável”, disse João Pedro Cruz, vice-presidente da Câmara de Mangualde e responsável municipal pelo programa ao qual Mangualde Mangualde integra projeto europeu para atrair e fixar população.
“Os desafios deste projeto são imensos e a problemática tem afetado fortemente os ecossistemas de pequena e média dimensão urbana. A perda de população ativa, sobretudo mais jovem, hipoteca o futuro das cidades e a garantia de um crescimento e desenvolvimento sustentável”, acrescenta.
Os planos de ação criados por cada cidade integrante do projeto vão servir de ferramentas de planeamento e ação e de base para candidaturas a “projetos mais ambiciosos que permitam a transformação necessária das nossas cidades para se tornarem mais atrativas a novos residentes”, sublinha João Pedro Cruz.
As reuniões de trabalho já arrancaram e uma comitiva do parceiro líder deste projeto, a cidade croata de Šibenik, esteve esta semana em Mangualde. Durante a visita, foram organizados “vários encontros com as forças vivas da cidade” e foram visitadas “boas práticas” do território de Mangualde, segundo os promotores.
O Residents of the Future “pretende atrair e fixar população nas cidades de pequena e média dimensão, melhorando a qualidade de vida e aumentando a atratividade do território”, lembram em comunicado.
O projeto, cujo financiamento ronda os mais de 827 mil euros, junta também as cidades de Alba Lulia (Roménia), Saldus (Letónia), Plasencia (Espanha), Kalamata (Grécia), Lisalmi (Findândia), Saint-Quentin (França), Comune di Mantova (Itália) e Trebinje (Bósnia e Herzegovina).
O projeto pretende abordar a temática da contração urbana, “um fenómeno cada vez mais notório em todos os países europeus”.
“Esta problemática tem afetado fortemente os ecossistemas de pequena e média dimensão urbana, por isso é essencial iniciar uma resposta rápida ao nível local e europeu, nacional e regional – por meio de pesquisa, política, programas de investimento e projetos locais. A perda de população ativa, sobretudo mais jovem, hipoteca o futuro das cidades e a garantia de um crescimento e desenvolvimento sustentável”, finalizam os promotores do Urbact IV.