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A Cáritas de Viseu está a investir 360 mil euros na requalificação de quatro antigas casas que vão passar a acolher imigrantes, sem-abrigo, refugiados e vítimas de violência doméstica. Uma obra que deverá ficar concluída em junho de 2025.
A primeira pedra foi lançada na segunda-feira (14 de outubro) no lugar das antigas moradias que, depois de requalificadas, vão integrar a Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário (BNAUT).
O auto de consignação da empreitada foi assinado ontem na cerimónia onde o presidente da Cáritas de Viseu, Felisberto Marques, explicou que a obra representa um investimento de 360 mil euros, dos quais 246 mil euros são apoiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência.
O restante valor é custeado pela própria Cáritas. Felisberto Marques espera que a obra conte com o apoio da Câmara de Viseu.
“É mais uma valência que a Cáritas assume no serviço aos mais necessitados. Já temos a creche para as crianças, o Centro Comunitário em Paradinha a trabalhar com adolescentes, jovens e adultos, o Programa Escolhas no Bairro da Balsa direcionado para adolescentes e jovens e, agora, esta valência que vem dar uma resposta social que ainda não existia destinada a adultos fragilizados, com necessidade de um teto que os abrigue em situações de necessidade extrema”, explicou o presidente da Cáritas Diocesana.
A importância da nova resposta social também foi destacada pelo presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, que disse que a valência vai colmatar uma “lacuna neste segmento”. O autarca garantiu ainda que a autarquia “acompanhará este esforço” da Cáritas.
A cerimónia foi encerrada pelo bispo de Viseu, D. António Luciano, que felicitou a Cáritas pela concretização deste projeto.
“Estas casas são raízes, que remontam a uma história importante de Portugal e da Igreja, que nasceram para acolher os pobres e necessitados e agora estas obras dão continuidade à sua função inicial”, frisou o prelado que espera que “a ajuda aos mais necessitados não seja esquecida”.
Na cerimónia estiveram presentes membros da atual direção da Cáritas, funcionários e elementos das anteriores direções, os responsáveis pela obra e representantes de entidades locais. Juntos assinaram um pergaminho que foi enterrado dentro de uma garrafa junto com moedas, para assinalar o arranque da obra.