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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Dulce Cardoso
Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Viseu,
Dirijo-me hoje a vossa excelência por causa de um assunto que sempre me perturbou e que hoje se tornou pessoal: os atropelamentos nas passadeiras na cidade de Viseu.
Sendo as passadeiras um local onde o peão deveria circular em segurança na via rodoviária, acautelando todos os cuidados necessários para a sua travessia segura, parece-me urgente rever a localização das passadeiras na cidade de Viseu.
Os atropelamentos de peões nas passadeiras das nossas cidades são uma constante, tendo noção em que alguns (poucos) casos o peão se tenha lançado para a passadeira sem confirmar se tal seria seguro, é premente rever a minha segurança das passadeiras na nossa cidade.
Diz o Fascículo III do Documento Normativo para Aplicação a Arruamentos Urbanos do IMT que “as passagens para peões devem ser implementadas de forma a proporcionar ao peão e ao condutor boas condições de visibilidade”, “os elementos de iluminação pública devem destacar a passagem para peões do ambiente rodoviário e, simultaneamente, iluminar os peões, para que os condutores os consigam avistar; Para tal, os elementos de iluminação devem estar perto das passagens para peões, sem obstáculos que os encubram, tais como árvores ou painéis publicitários, iluminando os peões pelo lado de aproximação dos veículos. ” e ainda que “a superfície do pavimento na passagem para peões deve ser desempenada e proporcionar boa aderência”.
É frequente ver todas estas condições a não serem cumpridas em Viseu, na “melhor cidade para viver” as passadeiras estão colocadas maioritariamente após as rotundas, quando a preocupação do condutor no momento está centrada na circulação automóvel e em não prejudicar a fluência do trânsito, observam-se passadeiras após as árvores dos passeios, estando o peão tapado aquando o início da sua travessia da passadeira e ao fazerem novas pinturas nas passadeiras é importante que se retire a tinta existente, pois as nossas passadeiras não proporcionam aderência e facilmente se tropeça no excesso de tinta branca colocada, parecendo quase degraus onde a circulação do peão se quer segura e livre de tropeções.
Hoje foi a minha tia que passou numa dessas passadeiras e foi atropelada. Hoje este assunto tornou-se pessoal para mim. Hoje tenho a minha tia com 72 anos numa cama do hospital porque passou
num sítio que deveria ser seguro e não o é.
Como habitante desta cidade, peço que revejam a localização das passadeiras, que revejam a situação individual de cada uma e façam delas um lugar seguro para peões e para os condutores.
Enquanto se observarem tantos atropelamentos em passadeiras para peões, Viseu não é efectivamente a melhor cidade para se viver.
Dulce Cardoso
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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Helena Carvalho Pereira
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José Carreira