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A Casa do Aido, a residência onde nasceu o ex-cônsul Aristides de Sousa Mendes em Carregal do Sal, vai ser transformada num centro de acolhimento e inserção profissional. A cerimónia de lançamento do projeto vai ter lugar este sábado (2 de dezembro), às 11h30, com a presença da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes.
A cerimónia estava inicialmente marcada para esta terça-feira, mas foi adiada para o fim de semana.
O futuro centro ficará sob responsabilidade da Agência para a Integração, Migrações e Asilo, que substituiu recentemente o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, e na cerimónia vai estar presente o seu presidente, Luís Goes Pinheiro. O acordo vai ser assinado ao meio-dia, no salão nobre dos Paços do Concelho.
O programa inclui ainda a inauguração de um mural dedicado a Aristides de Sousa Mendes, em Cabanas de Viriato, às 11h00.
O projeto do Governo estuda financiamento de centro para refugiados em Carregal do Sal. Em fevereiro, a ministra Ana Catarina Mendes assegurou que o Governo e a autarquia de Carregal do Sal estavam a estudar linhas de financiamento para a instalação do espaço no concelho.
“Há a possibilidade de estudarmos quais são as linhas de financiamento para ele, há a possibilidade deste projeto se erguer, é justo que se erga”, garantiu à agência Lusa, acrescentando que a instalação na casa onde nasceu Aristides significava “honrar a memória” do ex-cônsul de Bordéus que deu vistos a milhares de judeus na Segunda Guerra Mundial.
“É preciso honrar a memória daqueles que deram a sua vida para defender milhares e milhares de pessoas que fugiam à guerra e fazer nascer naquele edifício um centro de acolhimento de refugiados em Portugal, é honrar e não esquecer a história”, defendeu.
Assim, “um centro de acolhimento de refugiados faz falta também para que, nestes territórios, haja resposta àqueles que procuram abrigo” longe das grandes cidades do país.
A Casa do Aido foi adquirida pela Câmara de Carregal do Sal, depois de ter sido colocada à venda em sites imobiliários em 2020. A família que era proprietária do imóvel acabaria, no entanto, por desistir da venda, deixando o edifício nas mãos da autarquia presidida por Paulo Catalino.