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Cerca de 97 por cento dos horários pedidos pelas escolas em agosto foram preenchidos nas duas primeiras reservas de recrutamento, anunciou esta sexta-feira o ministro da Educação, referindo que a colocação de docentes nesta altura supera as expetativas.
“Do conjunto de horários pedidos pelas escolas em agosto na primeira e segunda reservas de recrutamento, colocamos professores face a esses pedidos em 97% dos casos”, disse João Costa numa conferência de imprensa em que fez o ponto de situação sobre a colocação de docentes.
Esses horários correspondem àqueles que ficaram por preencher após os processos de contratação inicial e mobilidade interna, a que se somaram depois horários entretanto desocupados.
Na segunda reserva de recrutamento, cujas listas foram divulgadas hoje, estiveram a concurso 4.416 horários, dos quais cerca de dois mil decorrem de pedidos de substituição por baixa médica apresentados já após a primeira reserva, no dia 2 de setembro.
“Neste momento, do que resulta desta reserva, temos cerca de 600 horários que estão ainda em concurso e muitos deles estão já a migrar para a contratação direta pelas escolas”, afirmou João Costa, esclarecendo que esses horários podem corresponder a outro tipo de atividades além das aulas, justificando que, por isso, não é possível extrapolar para um número de turmas ainda sem professor.
A poucos dias do início do ano letivo, que arranca entre as próximas terça e sexta-feira, o ministro da Educação considerou o balanço positivo, referindo uma melhoria, comparativamente aos últimos dois anos, de 50% no número de horários por atribuir após a segunda reserva de recrutamento, que não era tão baixo desde 2019.
“Apesar de este ser um ano letivo com muito maior pressão”, acrescentou, referindo o reforço com mais de 3.300 docentes no âmbito do Plano de Recuperação das Aprendizagens, a redução da componente letiva dos professores mais velhos, e o aumento expectável do número de aposentações, que ao longo de 2022/2023 deverá rondar os dois mil.
O ministro da Educação já tinha Listas de professores para colmatar necessidades das escolas vão ser publicadas que existem e vão continuar a existir dificuldades de recrutamento e que, após o concurso nacional, avançaria “a fase de contratação de escola, que é mais célere, sem esperar haver várias reservas”.