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As chuvas registadas no mês de outubro não ajudaram a encher as barragens do distrito de Viseu. As albufeiras de Fagilde e do Vilar são as que estão com os níveis mais baixos na região. Apenas a Barragem de Ribeiradio teve um aumento.
A situação repete-se na região, uma vez que as albufeiras da região Nem a chuva de setembro ajudou a encher as barragens do distrito depois das chuvas de setembro.
Agora, segundo o mais recente boletim do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), que apresenta dados de 31 de outubro, a Barragem do Vilar, que serve os concelhos de Moimenta da Beira, Sernancelhe e Tabuaço, continua com a situação mais grave no distrito.
A albufeira tem apenas 13% de água armazenada, um número que não sofreu alterações em comparação com os meses anteriores. A produção hidroelétrica continua suspensa até que sejam alcançadas as cotas mínimas de capacidade útil estabelecidas pela Agência Portuguesa do Ambiente.
A Barragem da Aguieira, no sul do distrito, continua com as cotas mais altas de água. Tinha 66% no final do mês passado, o que representa uma quebra de 1% face a setembro.
Já Ribeiradio, em Oliveira de Frades, apresenta uma subida de 3%, passando estar a 63% da capacidade.
Na Barragem de Fagilde, que serve os concelhos de Viseu, Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo, a capacidade sofreu uma quebra de 8% face a setembro. Segundo o SNIRH, a barragem tem agora 31% de água.
No último dia do mês de outubro, e comparativamente ao mês anterior, verificou-se um aumento do volume armazenado em seis bacias hidrográficas nacionais e uma descida em seis.
Trinta e duas das 59 albufeiras monitorizadas tinham, no final de outubro, disponibilidades hídricas inferiores a 40% do volume total, enquanto seis apresentavam valores superiores a 80%.
As bacias do Barlavento (com 9,1%) e Mira (35,1%) são as que apresentavam no final de outubro a menor quantidade de água armazenada, segundo dados do SNIRH.
As médias de armazenamento para o mês de outubro nas bacias do Barlavento e Mira são de 54,8% e de 67,8%, respetivamente.
As bacias do Sado (36,3%), Arade (36,6%), Oeste (44,1%), Cávado e Tejo (47,1%) e Douro (47,2%) também apresentavam no final de outubro menor disponibilidade de água.
Segundo dados do SNIRH, as bacias do Lima (56,9%), Guadiana (59,5%) e Mondego (62,6%) tinham os níveis mais altos de armazenamento no final do mês passado.
Os armazenamentos de outubro de 2022 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de outubro (1990/91 a 2021/22), exceto para as bacias do Lima e Ave. A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.