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De Angola para a terra no namorado para estudar

 De Angola para a terra no namorado para estudar
13.08.22
fotografia: Jornal do Centro
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 De Angola para a terra no namorado para estudar
14.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
 De Angola para a terra no namorado para estudar

Louvânia da Glória Ngunza está em Portugal há quatro anos. Natural de Imgombota, em Luanda, Angola, a jovem, de 25 anos, decidiu mudar-se para Viseu, para acabar o curso de fisioterapia e ambientar-se à terra do namorado.

“Vim para terminar a Universidade no curso de licenciatura em Fisioterapia. Sendo o meu noivo português e viseense, mas residente em Angola a trabalho, tínhamos previsão de fazer vida aqui em Portugal. Achámos que era melhor estar integrada no ensino e no sistema nacional de saúde desde cedo, por coincidência a universidade onde estudei encontra-se aqui em Viseu (Piaget) e acabei por juntar o útil ao agradável”, conta.

Louvânia e o noivo, André Gomes, vão casar daqui a uma semana. A vida vai ser passada daqui para a frente em terras lusitanas.

“Agradeço ao meu noivo por apresentar-me esta cidade linda e maravilhosa, e sua família por receber-me como uma filha”, diz.

A jovem garante que a mudança para Portugal “foi tranquila” e nunca se sentiu discriminada por ser estrangeira. Uma das principais dificuldades que sentiu foi a adaptação ao clima nacional.

“É totalmente diferente daquilo a que estou habituada, vindo de um país tropical no princípio foi difícil adaptar-me ao inverno, porque exige muita roupa, o que não estava habituada e aqui em Viseu acaba por ser mais frio ainda, em comparação com algumas outras regiões do país”, explica, assegurando que hoje em dia já lida melhor com as baixas temperaturas.

Louvânia diz ter dificuldades em apontar aspetos negativos em Viseu. Tendo vivido sempre em grandes cidades, confessa morar na cidade de Viriato “é um bocado diferente daquilo a que estava habituada”. “Mas hoje em dia não troco por nada”, afirma.

O regresso a Angola não está posto de lado. Talvez um dia volte a África. Por agora fica em solo lusitano, onde se sente em casa.

“Encontrei aqui o que eu realmente precisava ou preciso, que é a segurança e tranquilidade e que no meu ponto de vista, não tem preço então por enquanto pretendo ficar aqui”, adianta.

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