A Comunidade Intermunicipal do Oeste deu as boas vindas ao ‘Post Tour…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
Sabia que é possível parecer mais jovem e elegante com os seus…
por
Jorge Marques
por
Helena Barbosa
por
Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
O estado de degradação do Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão, no concelho de Nelas, levou o deputado do PSD eleito pelo círculo de Viseu a questionar a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.
Guilherme Almeida quis saber junto da governante o ponto de situação do projeto de requalificação do Centro de Estudos, empreitada que tem financiamento aprovado através do Plano de Recuperação e Resiliência, e cuja execução deveria ter começado no início deste ano.
O deputado questionou ainda sobre a fase em que se encontra o Pólo de Inovação, “que terá investigação focada na vinha e alterações climáticas, bem como, sobre a dotação de recursos humanos e materiais que o Centro necessita para poder desempenhar a sua missão”.
Na Assembleia da República, Guilherme Almeida destacou ainda a visita de Maria do Céu Antunes ao concelho de Nelas, em setembro de 2020, onde mostrar-se “surpreendida com o estado a que chegou o Centro de Estudos do Dão”. Em comunicado, os sociais democratas recordam as afirmações da ministra que referiu que é “um edifício degradado que não tem um corpo técnico, tem apenas uma engenheira que tem feito um trabalho notável. Mesmo assim, precisa de um acrescento do ponto de vista técnico, tecnológico e de recursos humanos”.
No passado mês de maio, o PSD visitou o edifício onde constatou “que ainda nada foi feito e que o estado de degradação do edifício continua a decorrer, com a deterioração das amostras dos vinhos das últimas décadas, com a falta de manutenção das vinhas e com a falta de recursos humanos e materiais”.
Os sociais democratas alertam que “a recuperação e modernização do Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão é fundamental para o desenvolvimento da cadeia de valor e para a afirmação da região do Dão, através da realização de investigação e inovação de excelência para melhorar a qualidade e a evolução dos vinhos do Dão”, uma vez que, asseguram, “este é um centro de referência pela atividade experimental que desenvolve e pelo conhecimento que transmite a toda a fileira vitivinícola regional e nacional, que procura contribuir para a valorização do setor e para o melhoramento de castas regionais da região do Dão, em articulação com a comunidade científica e a fileira do Vinho do Dão”.
O espaço, criado em 1946, tem uma área total de 10.985 hectares e é uma estrutura experimental da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, integrada na Rede de Inovação do Ministério da Agricultura.
Requalificação deveria ter arrancado no início do ano
O Nelas: Requalificação do Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão vai avançar de que as obras deveriam arrancar no início deste ano foi feito em setembro último, durante uma visita do diretor regional da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, Fernando Martins, por altura do arranque da Feira do Vinho do Dão em Nelas.
“Requalificando a infraestrutura criam-se outras condições e até interesse por parte dos intervenientes do sector para impulsionar o Centro de Estudos”, disse Fernando Martins.
As obras servirão para “requalificação da parte de infraestrutura, adega, apoio administrativo e gabinetes”. O projeto prevê ainda a aquisição de novos materiais e equipamentos, quer para a adega quer para a vinha.
A par da requalificação do edifício, estavam previstos alguns projetos no polo de investigação e inovação, que há cerca de um ano chegou ao Centro de Estudos.