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Pedro Baila Antunes
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Alfredo Simões
O presidente da Câmara Municipal de Viseu voltou a abordar o estado da saúde na região no final da reunião de executivo que decorreu esta quinta-feira (9 de novembro). Questionado se a atual crise política pode complicar ainda mais os problemas nos hospitais, Fernando Ruas disse que este é um dossiê “incompreensível”.
“Agora tem uma fase complicada, mas há quantos anos é que se anda em negociações? As reuniões que têm acontecido no âmbito da saúde é tudo reunir para combinar. Reúnem e o que se diz a seguir é que não se chegou a acordo e ficou marcada outra reunião. Este ambiente não é bom para este dossiê e assim não se vê uma luz ao fundo do túnel”, frisou.
Devido à falta de médicos para assegurar escalar, a que implica o encerramento do serviço de urgência das especialidades de Cirurgia Geral e Ortopedia no período noturno, das 19h00 às 08h30, durante todo o mês de novembro. Também a Hospital de Viseu garante Via Verde Coronária até ao final de novembro.
Além da saúde, há vários dossiês que podem ficar parados devido à saída de António Costa e que preocupam o autarca, nomeadamente o IP3 e a água.
No que diz respeito à água, o autarca lembra que o processo de adesão às Águas do Douro e Paiva estava encaminhado, mas pode agora ficar “empatado”. Além do abastecimento em alta, Fernando Ruas lembra a necessidade de avançar com as obras na Barragem de Fagilde. “Não podemos dispensar o equipamento que é vital para a redundância do sistema. Fizemos o concurso em nome deles [Governo] e temo que haja uma paragem”, disse.
Já quando ao dossier do IP3, Fernando Ruas destaca uma reunião que entretanto foi cancelada. “Tínhamos agendado, com a presença da comunicação social, uma “cimeira”, com a CIM de Viseu e de Coimbra, e já a adiamos”, lamenta o presidente da CIM Viseu Dão Lafões.
Nessa reunião, revelou, “seria dada uma posição definitiva e forte das duas CIM”. “Já não era apenas os municípios atravessados pelo IP3, mas pelas duas CIM que são as principais prejudicas por o IP3 estar nas condições que se conhecem”, frisou. O também presidente da CIM Viseu Dão Lafões abordou ainda a Linha da Beira.