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Home » Notícias » Concelho » Viseu » Pessoas com deficiência visual avaliam maçãs da Estação Agrária de Viseu

Pessoas com deficiência visual avaliam maçãs da Estação Agrária de Viseu

Viseu assinala Dia Internacional da Maçã com prova de degustação de variedades regionais 

 Pessoas com deficiência visual avaliam maçãs da Estação Agrária de Viseu - Jornal do Centro
18.10.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Pessoas com deficiência visual avaliam maçãs da Estação Agrária de Viseu - Jornal do Centro
18.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 Pessoas com deficiência visual avaliam maçãs da Estação Agrária de Viseu - Jornal do Centro

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) promove, no próximo dia 21 de outubro uma prova de degustação de diversas variedades regionais de maçã, na Estação Agrária de Viseu, para comemorar o Dia Internacional da Maçã.

O evento, que decorre entre as 10h00 e as 12h00, é realizado sob o lema “À prova de sentidos” e resulta de uma parceria entre a delegação de Viseu da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), a Escola de Cães-guia para Cegos de Mortágua e a Escola Profissional Mariana Seixas.

Segundo o comunicado, a iniciativa “pretende valorizar e promover um produto regional com grande potencial económico e benefícios para a saúde”. O painel de provadores será composto por pessoas com deficiência visual, que têm a tarefa de avaliar as características das variedades produzidas na Estação Agrária de Viseu.

A Estação Agrária de Viseu tem vindo a desenvolver, desde 1994, um trabalho de “prospeção, recolha e caracterização”, permitindo a criação de estratégias para a conservação de 274 variedades regionais de maçã, além de 150 clones de Bravo de Esmolfe DOP. Esta coleção é descrita como “única em Portugal” e representa “um vasto património de elevado interesse agronómico e económico”.

O estudo destas variedades foca-se, entre outros aspetos, no “melhoramento genético alcançado”, como a resistência a pragas e doenças e a criação de novos gostos e aromas, sendo visto como um contributo para a “valorização territorial, para a diversificação da oferta e para a diferenciação dos produtos em modelos de produção comercial”.

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