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O Hospital de Viseu comemorou esta segunda-feira (14 de junho) o Dia Mundial do Dador de Sangue com a inauguração da nova imagem do serviço de imunohemoterapia.
A receção para quem recorre a este serviço passou a ser renovada. As doações têm-se mantido estáveis nos últimos tempos, mesmo com a pandemia da Covid-19.
O Jornal do Centro falou com Sandra Loureiro, que é dadora “há cerca de 20 anos”. A professora disse que sempre doou sangue mesmo quando estava fora para trabalhar na Madeira.
Esta dadora revelou que o valor da importância de dar sangue foi-lhe passado pelo pai. “Eu ia acompanhá-lo em roulotes que se deslocavam até aos centros paroquiais. Ficou-me o valor e, quando tive idade e disponibilidade, passei também a fazê-lo”, contou.
Um valor de dar aos outros que Sandra Loureiro já passou para outras pessoas, nomeadamente o marido e a cunhada. Defendeu a importância de “passar este testemunho porque está ao nosso alcance”.
A mesma mensagem que também vai passar aos alunos que leciona. “Eles me vão ver com o penso no braço e questionar. Vou responder, aproveitando que hoje é o dia em que devemos recordar a importância deste ato, e sensibilizá-los porque eles são o veículo transmissor desta palavra”, afirmou.
A experiência pode ser avassaladora para quem dá sangue pela primeira vez, admitiu a dadora, que disse que, com o tempo, tudo fica mais fácil e deixou elogios aos profissionais do Hospital. “Na primeira vez, parece um pouco estranho e difícil. Há uns com mais vontade e outros com menos, mas na verdade deixam-nos à vontade. O pessoal é fantástico e dá o seu melhor”, disse.
Marina Costa, médica responsável pelo serviço de imunohemoterapia do São Teotónio, assegurou que as dádivas se têm mantido estáveis.
“Os dadores mantiveram-se regulares, mesmo no período da pandemia. Tivemos um mau período no ano passado quando começámos o confinamento, mas rapidamente os dadores voltaram e tiveram confiança em nós”, explicou.
A diretora recordou que quem dar sangue são pessoas saudáveis que tenham entre os 18 e os 65 anos.
“As pessoas podem dar com tatuagens e piercings, desde que tenham sido feitas há mais de quatro meses. Temos bastantes dadores assim, é uma moda nova que está muito divulgada nos jovens e não temos qualquer problema”, rematou.
O Dia Mundial do Dador de Sangue foi comemorado pela primeira vez em 2005.