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Pedro Baila Antunes
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Alfredo Simões
O direito à mobilidade assume-se como um pilar na intervenção do PCP e da JCP, particularmente no quadro daquilo que são as diversas insuficiências e o desinvestimento brutal na rede de transportes do distrito de Viseu.
Cabe ao Estado assegurar uma rede de transportes públicos regular, de qualidade e acessível a todos, com vista à sua gratuitidade. A inação de sucessivos governos e o preconizar da política de direita traduz-se numa desresponsabilização brutal do estado no garantir da melhoria da rede de transportes no nosso distrito, que sente na pele esta deficiência. A realidade na região aos dias de hoje é castrante e impõe limitações significativas na vida do povo.
No quadro da juventude, são inúmeros os casos de jovens que vêm o seu direito ao trabalho significativamente impactado, tendo que se resignar a estar dependente de boleias ou de obter a carta de condução (esta própria uma impossibilidade para muitos jovens devido à exigência financeira e temporal que esta representa) para se poderem deslocar para os seus locais de trabalho.
Esta própria questão limita a oferta de trabalho de imensas regiões do distrito. Casos paradigmáticos disto são concelhos cuja maioria dos postos de trabalho se situam no contexto de fábricas pertencentes a zonas industriais, fora dos locais de residência. O concelho de Tondela é exemplo disto, onde basicamente apenas existe uma rede de transporte escolar.
O desinvestimento nas questões da mobilidade traduzem-se ainda na dificuldade de mobilidade não só no quadro do trabalho, mas também no desenvolvimento de um movimento associativo jovem ou estudantil interventivo, derivado da dificuldade que é reunir condições para fomentar momentos de discussão, resultando num isolamento que limita o potencial transformador da juventude, este próprio isolamento um objetivo do grande capital, que naturalmente não tem interesse na associação e discussão das massas, condição determinante para o elevar da consciência de classe.
O profundo desaproveitamento das potencialidades turísticas do nosso distrito está ele próprio intimamente ligado com estas questões, deixando que os investimentos que efetivamente existem na criação de condições para a atratividade do distrito fiquem no desconhecimento de muitos, levando à perda de práticas culturais riquíssimas e desaproveitando o potencial paisagístico da região, aprofundando assim o fosso da desigualdade entre as regiões do litoral com o interior do país, num modelo de desenvolvimento insustentável.
Urge não só o reforço do transporte rodoviário, mas também a já muito discutida ligação da cidade de Viseu à rede ferroviária nacional, também no quadro do melhor aproveitamento turístico e de um distrito com melhores condições de vida para a população.
A resposta para estes problemas depende única e exclusivamente do interesse que o governo tenha em dá-la, e o PCP e a CDU sempre a defenderam. Urge que o Governo disponha dos meios necessários para a sua concretização, aproveitando o Programa de Apoio à Redução Tarifária para a criação de uma rede pública de transportes coletivos adequada à necessidade regional caminhando para a sua gratuitidade.
A JCP, enquanto organização revolucionária da juventude, defende sempre a concretização das aspirações dos jovens e também continuará a travar esta luta, uma das muitas pelo avanço nas condições de vida dos trabalhadores e do povo.
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Pedro Baila Antunes
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José Junqueiro
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Alfredo Simões
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Clara Gomes - pediatra no Hospital CUF Viseu
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Pedro Escada