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O Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada assinala-se este domingo numa altura em que se regista uma tendência de aumento de acidentes rodoviários.
Os dados mais recentes da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) indicam que nas estradas do distrito de Viseu, nos primeiros seis meses do ano, houve mais acidentes que fizeram mais vítimas mortais e feridos ligeiros comparativamente a igual período do ano passado.
De acordo com o relatório de sinistralidade referente ao período entre janeiro e junho de 2024, houve mais quatro mortos nas estradas da região, registando-se um total de 10 pessoas que perderam a vida. Em seis meses, foram ainda contabilizados mais 44 feridos ligeiros, um total de 754.
O único indicador onde existe uma descida é nos feridos graves, que passaram de 53 para 48, menos cinco.
Na sinistralidade grave (somatório das vítimas mortais e feridos graves), o distrito de Viseu foi o que menos baixou em comparação com o ano passado, com uma descida de apenas 1,7 por cento. Mesmo assim, está em contraciclo com a subida nacional de 2,7%.
Em comparação com as regiões vizinhas, Viseu teve mais acidentes do que os distritos da Guarda (228) e de Vila Real (298), mas menos face a Aveiro (1.348) e a Coimbra (781). O cenário repete-se nas vítimas mortais, nos feridos graves e nos feridos ligeiros.
Ainda de acordo com o relatório da ANSR, 1,9 por cento do número de vítimas mortais registou-se nas estradas municipais.
De janeiro a junho, os acidentes fatais no distrito ocorreram na Estrada Nacional (EN) 226-2 em Lamego, na EN2 em Viseu e Santa Comba Dão, na Estrada do Campo de Aviação em Viseu, na EN226 em Moimenta da Beira, na Rua Manuel Cardoso Ramos em Mangualde, na Estrada Municipal 1468 em Penalva do Castelo, na EN16 em Viseu (com dois sinistros ocorridos) e na Avenida Marqueses de Ferreira em Sátão.
A nível nacional, os dados indicam que nos primeiros seis meses do ano se registaram 17.154 acidentes com vítimas que provocaram 214 vítimas mortais, 1.184 feridos graves e 19.967 feridos ligeiros.
A ANSR compara os números com o mesmo período de 2014, sublinhando “a tendência crescente” na última década, em que os acidentes aumentaram 22%, as vítimas mortais 3,4%, os feridos graves 26,% e feridos ligeiros 18,9%.
Em comparação com os seis primeiros meses do ano passado, a ANSR indica que se verificaram, entre janeiro e junho, menos 19 vítimas mortais (-8,2%), no entanto registaram-se mais 571 acidentes (+3,4%), mais 56 feridos graves (+5,0%) e mais 692 feridos ligeiros (+3,6%).
A ANSR faz também uma comparação com 2019, ano de referência para monitorização das metas de redução do número de mortos e de feridos graves até 2030 fixadas pela Comissão Europeia e por Portugal, tendo-se registado uma diminuição dos mortos e dos feridos ligeiros, com menos 12 e 119 respetivamente. Por outro lado, observou-se um aumento nos feridos graves e nos acidentes, com mais 136 feridos graves (13,0%) e mais 486 desastres (2,9%).
A cerimónia deste ano do Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada realiza-se em Évora, pretendendo-se com esta iniciativa “homenagear aqueles que perderam a vida e a saúde em acidentes rodoviários, bem como reconhecer o esforço das equipas de emergência e profissionais de saúde que lidam diariamente com as consequências da sinistralidade”.
Organizada pela Liga de Associações Estrada Viva e a Associação GARE, esta celebração ocorre anualmente no terceiro domingo de novembro, enquadrada na Década Global de Ação para a Segurança Rodoviária 2021-2030 promovida pela Organização Mundial da Saúde e tem como mote geral “Lembrar, Apoiar, Agir”.
A ANSR, cujos dirigentes estão também presentes na cerimónia, destaca “a importância de lembrar as vítimas, apoiar os sobreviventes e agir para diminuir a sinistralidade nas estradas. Através da aplicação de medidas de apoio psicossocial, reconhecimento dos direitos das vítimas e promoção de ações de saúde pública, pretende-se minimizar os impactos sociais, económicos e sanitários dos acidentes rodoviários”.