Rimas Sociais, um podcast que dá voz às causas sociais urgentes através…
Neste episódio de “A comer é que a gente se entende”, descobrimos…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
Os moradores que há um ano pedem soluções à Câmara de Viseu por causa dos maus cheiros e barulhos de uma esplanada de um restaurante numa zona habitacional de Jugueiros continuam sem resposta e lamentam que o assunto se arraste desde 2023 sem que tenha sido encontrada uma solução.
O restaurante em causa já mudou de nome, mas os problemas, segundo os moradores, persistem e “agravaram-se”. A autarquia prometeu uma nova vistoria.
O caso foi já por diversas vezes denunciado pelos próprios moradores em reuniões públicas do executivo e esta quarta-feira a representante voltou a pedir a palavra para de novo denunciar o problema.
Na primeira vez que a queixa foi apresentada, falava-se de uma esplanada que não cumpria com a legislação por se encontrar entre dois prédios de habitação e dos maus cheiros oriundos da chaminé do restaurante. Em março de 2024, a Câmara de Viseu anunciou que mandou remover a esplanada, mas que a situação estava “presa” em processos legais e burocráticos. Já sobre os cheiros explicou que tinha sido feita uma vistoria e que o proprietário foi notificado da urgência para que fosse feita uma correção ao sistema de extração de cheiros e fumos.
“A verdade é que é a terceira vez que aqui volto a uma reunuão pública, desde dezembro que tento contactar os serviços da Câmara e não consigo e desde o dia 14 de maio que a esplanada foi novamente instalada e os cheiros estão ainda mais intensos”, queixou-se a representante dos moradores.
Segundo a mesma fonte, o restaurante já mudou de nome, “mas os problemas agravaram-se”.
O vice-presidente da Câmara deixou a promessa de que a vistoria à esplanada – cuja nova instalação e pagamento foram pedidos online aos serviços da autarquia – seria realizada nas próximas 48 horas. Os serviços técnicos admitiram que têm havido dificuldades, mas assim que tiveram os resultados da vistoria “avançaremos com medidas deste longo processo”.
“Os danos causados são de tal forma elevados que perdemos a qualidade de vida que sempre tivémos. O cheiro é tão forte e persistente que desde a abertura do restaurante até ao encerramento é impossível manter as janelas abertas ou utilizar as varandas”, lamentou há dois anos a moradora e voltou agora a reforçar.