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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
A Pandemia e as suas circunstâncias trouxeram à comunicação social, nomeadamente às TVs, o que é normal, e expectável, os ditos especialistas.
Inicialmente, gente ligada à Saude, médicos, nomeadamente de Saúde Pública, mas, depressa e bem Epidemiologistas, Virulogistas, Matemáticos, Estatistas, Administradores Hospitalares, mas, progressivamente, muitos outros Delegados Sindicais, Membros das Ordens, Directores das Escolas, Políticos no ativo, e até comentadores Políticos, ou mesmo simples cidadãos a quem se põe um microfone à frente. Parece que o aparecer na TV dá de imediato um estatuto de Especialista.. De repente são centenas que nos aparecem nos ecrãs, por vezes no mesmo canal e no mesmo programa afirmando um uma coisa e logo outro o seu contrário.
Quando se juntam, mimetizam, e ainda que de modo mais civilizado, os painéis do Futebol.
Num tempo de tanta incerteza, em todo o mundo, sobre o vírus, as suas eventuais mutações, tratamentos, vacinas, desconfinamento, consequências futuras, etc., tanta certeza e tantas verdades, são preocupantes e significam muita ignorância e incerteza sobre o assunto. Penso, e com já foi dito, que uma das falhas do governo foi a de não definir e concretizar uma estratégia comunicacional que limitasse os estragos que este estado de coisas provoca na saúde mental das pessoas mais vulneráveis.
No meu dia a dia, procuram-me pessoas com perturbações ansiosas, na maior parte das vezes não graves, mas marcadamente perturbadoras. Alguma intervenção psicoterapêutica e um ansiolítico normalmente resultam, mas por vezes consigo evitar este último utilizando um novo fármaco: o dedo que desliga no comando a TV, quando a densidade de Especialistas começa a provocar ansiedade. E, tem resultado mesmo lá em casa.
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Magda Matos
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Pedro Escada