Antes de renovar o telhado ou substituir as telhas, é essencial tomar…
A Faculdade de Medicina Dentária, da Universidade Católica em Viseu, celebra 5…
Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…
por
Jorge Marques
por
João Azevedo
por
José Junqueiro
O espetáculo “O Último Bohemio”, que retrata a vida e obra do fadista Augusto Hilário, está a percorrer as escolas do concelho de Viseu até 15 de novembro.
A peça, com encenação e direção musical de Carlos Clara Gomes, passa por oito escolas e colégios de Viseu, numa iniciativa da Câmara Municipal.
O espetáculo evoca a vida e obra de Augusto Hilário, considerado uma das principais referências do fado de Coimbra e reconhecido pela criação do “Fado Hilário”. “O Último Bohemio” estreou em junho deste ano na Biblioteca Municipal de Viseu.
A peça destaca a vida do fadista e faz um paralelismo simbólico com os últimos dias da vida de Jesus Cristo. Aquando da sua apresentação, o encenador Carlos Clara Gomes explicou que seriam recordados os últimos dias do cantor natural de Viseu que morreu aos 32 anos, em abril de 1896.
“Fui levado a conhecer a real importância de Augusto Hilário ao pesquisar sobre a sua vida e obra para levar à cena — através de relatos, muitos deles eivados de abundante pensamento mágico misturado com alguma factualidade historiográfica — motivando-me a escrever este texto teatral em que estabeleço um paralelismo simbólico entre os últimos dias da vida de Jesus e os últimos dias da vida de Augusto Hilário”, disse Carlos Clara Gomes.
“É certo que podemos, lançando mão da metáfora, que Hilário ressuscita sempre que um estudante empunha uma guitarra ou um simples turista pisa a calçada da Rua Direita ou da Rua Nova (em justa hora merecidamente chamada de Rua Augusto Hilário). Ou da Rua Escura, rumo ao Boquinhas”, acrescentou.
Um dos mais conhecidos fadistas dos finais do século XIX, Augusto Hilário nasceu em Viseu, a 7 de janeiro de 1864. Frequentou o liceu em Viseu e, em outubro de 1886, matriculou-se na Universidade de Coimbra. É neste período que, apaixonado pela boémia coimbrã e admirado pelas suas interpretações do fado, torna-se reconhecido pela sua música. Morreu em abril de 1896, aos 32 anos.