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Os antigos trabalhadores das minas da Urgeiriça vão avançar com um protesto em Lisboa, frente ao Ministério do Ambiente. Em causa, está o atraso na descontaminação das casas que foram construídas com materiais radioativos retirados das minas, cujo processo já se arrasta há vários anos.
Os ex-mineiros tomaram a decisão em assembleia geral no passado fim de semana, onde também concordaram com a estratégia de luta da Associação dos Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio (ATMU), que já tinha avançado com contra o Estado e a Empresa de Desenvolvimento Mineiro.
O porta-voz da associação, António Minhoto, insiste que catorze anos “é muito tempo para não tratar da saúde” dos mineiros.
“O Estado tem aqui responsabilidade política e governamental e não pode ficar indiferente e, nesse sentido, decidimos fazer uma concentração junto ao Ministério para que intervenha, porque a tutela tem o papel de intervenção e não pode deixar para o lado nem pode adiar aquilo o que a Assembleia da República decidiu em 2018, para que a recuperação seja célere”, diz.
António Minhoto acrescenta que é preciso também acabar com a poluição e as mortes que a radiação provoca na Urgeiriça. “O desenvolvimento e o bem-estar desta população e da região dependem do fim da recuperação ambiental e de se acabar com a poluição e as mortes. Ainda na semana passada, fui ao funeral de um camarada que faleceu com cancro”, acrescenta.
Os ex-mineiros da Urgeiriça também repudiaram a colocadas na zona, uma situação que levou a GNR a pedir a identificação dos elementos da ATMU.
António Minhoto acusa a EDM de chantagem e vai mais longe, dizendo que a empresa ameaçou retirar a ATMU das suas instalações, onde “fazemos o nosso trabalho junto da comunidade para tudo o que é preciso, como as indemnizações e outros assuntos”.
“Os moradores e os trabalhadores vão resistir a essa intenção da EDM de retirar aquilo o que temos de direito e que nos foi concedido”, garante o ativista.