A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
Sabia que é possível parecer mais jovem e elegante com os seus…
No segundo episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
por
Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
Os ex-trabalhadores das minas da Urgeiriça vão realizar esta segunda-feira uma vigília de protesto pela “luta e luto” no antigo couto mineiro do concelho de Nelas.
Os ex-mineiros de urânio reclamam o não cumprimento do protocolo da recuperação ambiental das casas situadas naquela zona e não vão participar no estudo epidemiológico anunciado pelo Governo e que Arrancou estudo que vai analisar a saúde dos ex-mineiros da Urgeiriça para analisar a sua saúde.
A Associação dos Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio (ATMU) lamenta que o estudo não corresponda às reivindicações dos ex-mineiros que defendiam a sua realização “como um instrumento para salvar vidas, minimizando assim a mortalidade por cancro de que estes são vítimas”. A associação também diz que o documento não foi concluído em junho deste ano, “como estipulado na lei”.
A ATMU diz que, desta forma, está decretada “a luta e o luto” em Urgeiriça e, por isso, vai organizar a vigília desta segunda-feira com bandeiras pretas junto aos escritórios das antigas minas.
A vigília irá acontecer após o encerramento do almoço de confraternização da família mineira, onde irão participar cerca de 150 pessoas, segundo a ATMU.
O protesto realiza-se no âmbito das comemorações de Santa Barbara, conhecida como a padroeira dos mineiros. No passado sábado (dia 2), a ATMU organizou um encontro de filhos e netos dos ex-mineiros de urânio onde os mais jovens lembraram a vida com os familiares que morreram após terem sido expostos ao urânio e onde se discutiu o estado de projetos como o memorial às vítimas da radioatividade e o museu mineiro da Urgeiriça.
O presidente da ATMU, António Minhoto, disse que os ex-mineiros e as famílias estão “outra vez em tempos de luta e luto”. “Podem contar com isso, quando não respeitaram calendários, procedimentos, compromissos”, acrescentou.
A ATMU acordou com o Governo e a Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM) a inauguração do memorial às vítimas da radioatividade, tendo sido apresentado um projeto arquitetónico pela ATMU. O lançamento da primeira pedra ia ser feito no passado sábado (2 de dezembro).