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Este episódio é uma viagem à terra de Vera Cruz, no Alentejo, no concelho de Portel, onde costa que está uma parte da cruz de cristo, que “não se consegue situar no tempo” e saber “quando aquela relíquia terá chegado” a este local alentejano.
Uma terra rica em história e em estórias.
Nos anos 50, um grupo de pessoas trouxe para a igreja um homem que corria, saltitava e a ladrava como um cão. “Só o conseguiram trazer preso por uma corrente. O pároco na altura disse para levá-lo à capelinha do Santo Lenho, fez o ritual que a igreja exige, o exorcismo”, conta o padre José Lelo. O rapaz, “que tinha perdido a humanidade”, não tinha consciência dos oito meses que viveu como um cão. A estória do do homem cão, que ladrava como os cães e que “foi apanhado no meio das ovelhas” perdurou no tempo. “Aquilo era uma força enorme”, conta um dos habitantes da aldeia.
O padre José Lelo refere que “exorcizar” vem do latim e significa “retirar espíritos maus” e que hoje tudo parece que se enquadra no domínio da ciência e que é explicável, mas há casos que vão para além disso, “fora do normal, fora do comum”. Neste episódio partilha uma das suas estórias de exorcismo.
“A igreja confere esses poderes [do exorcismo] a todos os sacerdotes, que podem exorcizar, mas acaba por haver sacerdotes específicos para fazê-lo”, diz.
Maria Rosa Madeira Mata é uma historiadora local e conta “os males que atormentam as pessoas” desta terra do concelho de Portel e da sua história que remonta a 1258 quando Dom João Pais da Cunha instala um senhorio naquela zona e começa a ter interesse num mosteiro que estava abandonado ou em maus estado”.
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