O Pavilhão Multiusos de Viseu vai receber esta quinta e sexta-feira (5 e 6 de maio) a Feira de Empregabilidade Jovem do Interior, com vista a juntar jovens, empresas e instituições de ensino.
O evento é organizado pela associação Interioriza-te, que justifica a iniciativa visando “colmar a problemática do abandono das regiões do interior de Portugal por parte das gerações mais jovens, através da apresentação de oportunidades de formação superior e emprego”. Os participantes vão poder “apresentar, conhecer, criar e discutir soluções de forma a contribuir para um interior cada vez mais jovem e valorizado”.
A feira vai juntar instituições como a Universidade Católica Portuguesa, o Instituto Piaget e o Instituto Politécnico de Viseu, além de empresas como a Deloitte, o Grupo Visabeira, MeivCore, Coficab, CUF, Martifer, Purever, Labial Farma, Sonae Arauco,
Stricker e SevenAir.
O evento também vai contar com a participação de outras entidades como a Associação Empresarial da Região de Viseu, a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, a Associação BLC3 – Campus de Tecnologia e Inovação e a academia de aviação IFA.
“Com objetivos assentes na aproximação das empresas ao público jovem, mas também a pessoas que necessitem de um estilo de vida diferente e oportunidades de emprego novas, o incentivo à procura ativa de empregabilidade nas regiões do país e a criação de sinergias entre empresas e instituições de ensino, são pilares que constroem o mote e objetivos delineados pela FEJI e a Interioriza-te”, explicam os promotores.
A Feira de Empregabilidade Jovem do Interior inclui não só uma exposição, como também espaços onde decorrerão entrevistas rápidas, workshops, tertúlias e apresentações de empresas e incubadoras.
O programa de workshops inclui sessões sobre como preparar os currículos ou sobre o porquê do processo de seleção nas empresas, além de tertúlias sobre ser o teletrabalho uma oportunidade para o interior e o conceito de “networking”. Nesta sexta-feira, vão estar em debate temas como começar o próprio negócio ou a importância da gestão de tempo e produtividade.
A fundadora e presidente da Interioriza-te, Carlota Marques, entende que esta feira “surgiu da necessidade de colmatar uma falha que há muito” existe no interior. “Uma sociedade envelhecida não evolui em conformidade com as restantes áreas do país e não acredito que seja algo benéfico do ponto de vista socioeconómico. É cada vez mais necessário trabalhar contra o preconceito existente ao interior e revelar a sua importância cultural, sobretudo quando este se traduz, muitas vezes, na existência de matéria-prima”, diz.
