A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
Sabia que é possível parecer mais jovem e elegante com os seus…
No segundo episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
por
Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
A Quinta da Cruz, em Viseu, recebe esta quinta-feira uma “cimeira ibérica” que pretende dar força à criação da ligação ferroviária Porto-Aveiro-Viseu-Guarda-Salamanca-Madrid. Este é o Fernando Ruas faz-se ouvir em Salamanca para o regresso do comboio a Viseu, depois de se ter realizado no início do mês de janeiro, em Salamanca.
Este encontro, fechado ao público, decorre pelas 10h45. Entre os oradores estão o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, os presidentes das Câmaras Municipais da Guarda e de Almeida, Sérgio Costa e António Machado e dos Alcaldes de Ciudad Rodrigo e Salamanca, Marcos Iglesias Caridad e Carlos Garcia Carbayo.
Participam ainda na “cimeira” o vice-presidente da Associação Empresarial de Portugal, Paulo Vaz, o presidente do conselho de administração dos Portos de Aveiro e da Figueira da Foz, Eduardo Feio, o vogal do Conselho de Administração da APDL SA, Joaquim Gonçalves, o Delegado del Corredor Atlántico y Redes Complementarias, Luis Fuentes Rodríguez, um representante da AIRV e o vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Eduardo Anselmo Castro.
A reunião, que surgiu a convite do presidente da autarquia de Viseu, tem como objetivo “dar continuidade ao que se fez [em Salamanca] e dar eco disso na região”. “Queremos manter viva esta situação e que as entidades governamentais mantenham o que está lá [no plano ferroviário]”, explicou Fernando Ruas aquando da divulgação da data do encontro.
O autarca enumerou ainda as conclusões presentes na “Declaração Institucional para incentivar o Transporte Ferroviário do Corredor Atlântico no Lanço Ibérico e a sua Ligação com Madrid”.
No documento é referido que a “conexão transfronteiriça, sem excluir outras possíveis, irá facilitar, em simultâneo, um transporte eficiente de passageiros em comboios de alta velocidade e um fluxo ágil de mercadorias, gerando novas oportunidades empresariais e maiores possibilidades de fixar população”.
Esta declaração desafia o governo, português e espanhol, a “impulsionar a via de conexão do Corredor Atlântico no troço ibérico (Aveiro – Viseu – Salamanca) e a sua ligação com Madrid, por forma a facilitar uma mobilidade eficiente de passageiros e mercadorias por transporte ferroviário entre Espanha e Portugal”; “Garantir a implementação de comboios de alta velocidade nesta conexão ferroviária que permita o desenvolvimento económico regional e gere oportunidades para novas iniciativas empresariais que favoreçam umas perspetivas de futuro renovadas para atrair e fixar população”; e “avançar neste projeto decisivo que beneficiará, não apenas as nossas empresas, mas também o desenvolvimento sustentável e a prosperidade dos nossos territórios”.
Já no plano ferroviário está descrito que “A construção de uma nova ligação ferroviária entre o litoral e o interior Centro, no eixo Aveiro – Viseu – Vilar Formoso, melhorará significativamente a mobilidade entre a Beira Interior e todo litoral do país”.
Além disso, refere, “esta ligação resolve uma das lacunas mais importantes do sistema de transportes nacional, a ausência de acessibilidade ferroviária à cidade de Viseu. Finalmente, esta é a ligação que irá permitir serviços de Alta Velocidade entre a regiões Norte e Centro de Portugal ou mesmo de Lisboa a diferentes regiões de Espanha”.