Aqui está ela! Nala, a verdadeira guerreira da sua história! Esta cadela…
A surpresa marcou a manhã no passado sábado nas lojas Auchan, e…
Hoje celebra-se o Dia Mundial da Visão, uma iniciativa anual levada a…
por
Pedro Baila Antunes
por
José Junqueiro
por
Alfredo Simões
O julgamento de Luís Miguel Costa, o padre viseense que está acusado de aliciar sexualmente um jovem de 14 anos, foi adiado por causa da greve dos funcionário judiciais, que termina a 15 de março.
Visivelmente mais magro, abatido e cabisbaixo, Luís Miguel Costa entrou no Tribunal de Viseu, onde arrancaria hoje o julgamento, mas acabou por abandonar o edifício sem ser ouvido. Para já, não há data para nova sessão.
O sacerdote, que está afastado de todas as funções no seio da Igreja, está acusado pelo Ministério Público (MP) de um crime de coação sexual agravado, na forma tentada, e de um outro de aliciamento de menores para fins sexuais.
O pároco tinha pedido a abertura da instrução para não se sentar no banco dos réus, mas o tribunal não teve dúvidas em mandar para julgamento o religioso.
O caso aconteceu há quase dois anos, em março de 2021 e terão ocorrido numa quinta em São João de Lourosa, no concelho de Viseu. De acordo com a acusação, o padre, que estava sentado ao lado do menor agora com 15 anos, “tocou com a sua mão na mão da vítima e, pouco depois, deu-lhe conta do seu propósito de se relacionar sexualmente”.
Depois, o padre “convidou o menor para se encontrar com ele no WC, local onde, puxando-o para junto de si, aproximou os seus lábios aos dele, procurando repetidamente beijá-lo na boca, o que este evitou”.
Na acusação, é descrito ainda que o arguido “enviou diversos sms para o telemóvel do menor aliciando-o para um encontro a fim de se relacionar sexualmente com ele”, o que o levou a bloquear o número do sacerdote. No dia seguinte acabou por contar aos pais.
A família do menor fez queixa na justiça e junto da Diocese de Viseu. Para além de o caso estar no Tribunal de Viseu, está a decorrer um processo penal canónico, tendo a Igreja pedido cooperação judiciária na investigação.
Luís Miguel Costa está em liberdade, mas sujeito a apresentações quinzenais às autoridades. Está ainda proibido de “contactar com menores de 18 anos por qualquer meio”.