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A presidente da Câmara de Tondela quer que a Unidade Local de Saúde (ULS) Viseu Dão Lafões continue a prestar um serviço de qualidade na resposta de cuidados de saúde à população da região e que o problema das urgências em Tondela não fique esquecido.
Carla Borges (PSD) lamenta que o demissionário conselho de administração tenha baixado os braços “ao primeiro problema”. Para a autarca, “mais que esperada esta demissão, parece que ela foi procurada”.
“Esta administração nunca conseguiu encontrar soluções, só problemas. Eu solicitei uma reunião de urgência depois da ministra ter estado no Hospital não só por causa da situação do encerramento noturno da urgência pediátrica, mas também pela forma como as urgências de Tondela estão a prestar o seu serviço dia a dia e que se vai agravando”, nota a autarca, que garante que vai continuar a exigir um olhar atento a Tondela.
O conselho de administração da ULSVDL pediu a demissão, na quinta-feira, por “manifesta quebra de confiança política” da ministra da Saúde na “atual equipa do órgão de gestão”.
A ministra da Saúde disse, na Assembleia da República, que “não é aceitável ter em janeiro hospitais com profissionais já com o valor de horas extra anuais obrigatórias atingido”.
Considerando que as lideranças em saúde são “fracas”, a governante afirmou que “tem de haver escrutínio, tem de haver avaliação de desempenho para os gestores”.
A administração da ULSVDL ativou em 01 de março o plano de contingência, por falta de médicos, que implicou o encerramento exterior das urgências pediátricas de sexta-feira a domingo no período noturno.
Segundo a administração da ULSVDL, a saída de dois médicos e a chegada do período de férias “agravaram” a situação levando ao encerramento das urgências pediátricas, desde 01 de junho, todas as noites da semana, entre as 20h00 e as 08h00.
Numa carta dirigida aos profissionais, o conselho de administração lembra que foi “nomeado a 07 de março de 2024 para desenvolver um projeto complexo de integração das instituições de saúde”.
A administração diz que, ao longo de três meses, trabalhou na “reorganização de estruturas, alinharam-se vontades e equipas para projetar o futuro” das ULS.
“As insuficiências de recursos e as limitações da autonomia de gestão continuaram a condicionar este conselho de administração que, no entanto, nunca se esquivou aos problemas”, acrescentou no dia em que o CA apresentou a demissão.