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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
Foi inaugurada esta quarta-feira (16 de junho) a primeira fase das obras de requalificação da Escola Secundária de Vouzela.
A cerimónia contou com a presença da presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Isabel Damasceno, e da delegada regional da Educação do Centro, Cristina Oliveira. O investimento rondou os cerca de 1,5 milhões de euros.
Dos trabalhos realizados nesta primeira fase constam os melhoramentos no sistema de águas residuais, as canalizações e as intervenções nas salas de aula e nos serviços de apoio.
José Alberto Pereira, diretor do Agrupamento de Escolas de Vouzela, manifestou estar convicto de que “foi edificada uma nova escola com espaços mais dignos e uma escola mais preparada e capaz de responder às demandas educativas e fazer face aos desafios do presente e do futuro”.
Para a escola, já está prevista uma segunda fase da requalificação. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara de Vouzela, Rui Ladeira. “Estamos a falar de um investimento a rondar os 800 mil euros”, revelou.
A nova fase vai abranger o refeitório, o átrio central, a vedação exterior e a portaria e já foi adjudicada por 480 mil euros. Numa fase seguinte, será a vez do pavilhão desportivo e dos balneários que vão ser reabilitados num investimento de 350 mil euros que está em vias de ser adjudicado. Tudo para que, disse Rui Ladeira, a Escola Secundária “fique capaz, digna e funcional”.
Já a delegada regional da Educação do Centro, Cristina Oliveira, frisou a necessidade de as obras não demorarem mais tempo.
“Recordo sempre o momento em que avaliávamos que escolas iam para o mapeamento e nós íamos em 2013, 2014. Estamos agora em 2021 e tudo isto demora muito tempo. Essa é uma questão que todos temos de alterar para que as coisas ocorram mais depressa”, afirmou.
A presidente da CCDRC, Isabel Damasceno, frisou a necessidade de apostar na educação como forma de desenvolver o país e as regiões e admitiu que, no passado recente, Portugal excedeu-se nas verbas para a educação.
“Quando partimos para a construção do atual quadro comunitário, as verbas eram muito exíguas fruto de alguns excessos que se tinham feito no passado. O país tinha utilizado verbas em excesso nas obras da Parque Escolar e, em Bruxelas, ouvíamos dizer que Portugal já gastou muito dinheiro na reabilitação das escolas. Nós tivemos de explicar que ainda havia muita coisa por fazer e que as atuais gerações não podiam ser penalizadas”, rematou.
O custo total da empreitada de modernização foi de 1.476.599,71 euros, sendo que mais de 1,1 milhões de euros foram apoiados pelos fundos comunitários do Centro 2020 e pelo Ministério da Educação.
Além de 7,5 por cento do custo da obra, a autarquia de Vouzela assumiu o diferencial não elegível, os custos com o projeto e a fiscalização de obra, num esforço financeiro total de cerca de 428 mil euros.