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INEM: PSD Viseu lamenta decisão “irresponsável” e pede intervenção da Força Aérea

 INEM: PSD Viseu lamenta decisão “irresponsável” e pede intervenção da Força Aérea
03.01.24
fotografia: Jornal do Centro
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 INEM: PSD Viseu lamenta decisão “irresponsável” e pede intervenção da Força Aérea
07.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 INEM: PSD Viseu lamenta decisão “irresponsável” e pede intervenção da Força Aérea

A paragem do helicóptero do INEM em Viseu à noite é, para a distrital do PSD, uma decisão “irresponsável e danosa”. Os sociais-democratas consideram também que se trata de um “ato deliberado” para prejudicar a região e pedem à tutela que chame a Força Aérea para colmatar a situação.

É desta forma que a comissão política do PSD de Viseu reage à . A situação deverá manter-se durante seis meses e já levou a que Helicóptero do INEM estacionado em Viseu já foi preciso e não estava na madrugada de segunda-feira (1 de janeiro), dia em que a medida entrou em vigor.

Apesar dos helicópteros de Viseu e Évora estarem desativados à noite, o INEM continua a garantir emergência médica através de outros meios estacionados em Macedo de Cavaleiros e Loulé.

Em comunicado, o PSD Viseu defende a relocalização do meio aéreo para o distrito e ‘desafia’ a tutela que mobilize a Força Aérea para “acorrer às situações de emergência que venham a acontecer”.

“Considerando ser uma demonstração de incompetência do atual Governo, a Comissão Política do PSD de Viseu entende haver motivos para entender esta decisão como danosa para o Distrito, pois a centralidade de Viseu garante uma gestão de meios mais equilibrada e é mais eficaz na resposta de emergência às populações”, acrescenta o partido.

O PSD diz ainda que não aceita que o Governo tenha sido “tão irresponsável numa matéria tão sensível como a emergência médica” e que, até agora, “ainda não tenha sido ultimado o procedimento para a contratação deste serviço”.

O PSD Viseu também questiona o Governo se não seria “mais correto” relocalizar os dois helicópteros que continuam operacionais “para Viseu e Évora ou Ponte de Sôr para garantir uma melhor dispersão geográfica dos mesmos”.

“Se o helicóptero de Macedo de Cavaleiros estiver empenhado numa missão que pode demorar horas, o resto do país fica dependente de uma aeronave que está no Algarve? E, como medida de exceção, nestes 6 meses (estimados) em que só haverá dois helicópteros para todo o País, não poderia ser mobilizada a Força Aérea Portuguesa, com os helicópteros EH101, para acorrer aos casos em que os 2 do INEM estejam ocupados?”, interrogam os sociais-democratas.

O PSD Viseu diz que não é aceitável que a região de Viseu seja “mais uma vez” penalizada pelo executivo de António Costa e acusa o Governo de, nos últimos oito anos, fazer “um ataque reiterado” ao distrito, “impedindo que investimentos essenciais na saúde sejam realizados e ignorando o IP3, o IC26 e o Centro de Oncologia, entre tantos outros que são essenciais para o desenvolvimento desta grande região”.

O helicóptero do INEM estacionado em Viseu deixou de funcionar à noite desde segunda-feira, numa medida justificada pela realização de um concurso público internacional que será lançado no início deste mês de janeiro aos operadores que queiram manter este meio em funcionamento. O presidente do instituto de emergência médica, Luís Meira, tinha garantido à agência Lusa que a situação seria retomada depois de estar concluído esse concurso.

Em Viseu e Évora (cidades onde estão os helicópteros visados pela medida), nos períodos noturnos, “as respetivas equipas médicas garantirão a operacionalidade de duas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER)”, garantiu o INEM.

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