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A concelhia de Viseu da Iniciativa Liberal (IL) diz-se preocupada com o . O Núcleo Territorial dos liberais diz que recebeu a notícia “com consternação” e que tal facto faz com que a resposta da unidade de saúde fique comprometida.
As urgências de cirurgia e ortopedia estão encerradas das 19h00 às 08h30 ao longo do mês de novembro. Já o serviço da via verde coronária estará inativo durante 12 dias, o que acontecerá pela primeira vez neste sábado (4 de novembro).
Os liberais alertam que o encerramento deste último serviço irá colocar em causa “a segurança do atendimento a utentes com suspeita de doença coronária aguda, obrigando a deslocações de dezenas de quilómetros através da também degradada IP3 até ao Centro Hospitalar Universitário de Coimbra”.
A IL Viseu entende que estes constrangimentos refletem a “degradação” do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que, dizem, “tem-se agudizado de forma contínua nos últimos 8 anos apesar dos sucessivos aumentos orçamentais”. E apontam o dedo ao Governo, a quem acusam de “um défice grave de gestão e incapacidade de cumprir com os preceitos básicos da assistência em saúde”.
O Núcleo Territorial também lamenta que a proposta do partido de criar um modelo transicional alternativo para a gestão da totalidade da capacidade instalada na saúde “tenha sido chumbada em sede parlamentar”, defendendo que esse modelo permitiria que os utentes de Viseu “poderiam ser atendidos em qualquer instituição (fosse pública, privada ou social”.
Acrescenta que a proposta poderia minorar os efeitos da reivindicação da classe médica na recusa do cumprimento de horas extraordinárias acima do limite legal e contratual e responderia aos “problemas graves” de défice de qualidade de gestão, alocação de recursos, atratividade e remuneração dos profissionais de saúde.
A IL também afirma que a criação das futuras unidades locais de saúde não vai resolver os “problemas de base” no setor que, acrescenta, mantém “estruturas remuneratórias pouco satisfatórias”, não resolve a falta de médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar que sejam “essenciais ao acesso a consultas e à gestão diário da saúde e da doença” e limita a liberdade de escolha dos utentes, nomeadamente daqueles que “não têm recursos próprios” para recorrer fora do sistema público.
O Núcleo Territorial de Viseu dos liberais também apela à sociedade civil e à classe política, nomeadamente ao PS e PSD, que entrem numa “discussão abrangente” sobre o futuro da saúde em Portugal, “colocando o utente no centro da decisão em detrimento do Estado ou do SNS”.
O anúncio do encerramento das urgências de cirurgia e ortopedia e da via verde coronária no Hospital de Viseu foi feito na terça-feira (31 de outubro) pela administração do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV), que ativou o plano de contingência.
Os administradores admitiram que, “no atual contexto de indisponibilidade” dos médicos, o CHTV assumiu a “responsabilidade de estabelecer um plano estratégico de minimizações dos danos na população”.
Assim, decidiu concentrar “os recursos existentes para o máximo de eficiência assistencial, ativando a resposta em rede do SNS de forma racional, promovendo as transferências para o hospital de referência dos doentes de tratamento urgente”.
Durante este período, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) deverá orientar todas as situações para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, que é o hospital de referência.
Desde o anúncio da administração do CHTV que as reações não tardaram em chegar. A primeira a reagir foi a Comissão de Utentes de Serviços Públicos de Saúde do Distrito de Viseu, que se mostrou preocupada e disse que Encerramento de urgências em Viseu é mais um sinal de que o SNS está a ser destruído, diz Comissões de Utentes.
Já a distrital do PSD Viseu PSD defende demissão do presidente do hospital de Viseu após fecho de urgência, Nuno Duarte, considerando que este não reúne condições para continuar à frente da entidade. E o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, mostrou-se “altamente preocupado” com o fecho das urgências e .
Por sua vez, a homóloga de Tondela, Carla Antunes Borges, fala de Autarca de Tondela considera inadmissível encerramento da urgência cirúrgica e ortopédica no Hospital de Viseu e afirmou que o “caos” nas urgências resultou de “más decisões do passado”.