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O julgamento do padre de Viseu acusado de aliciar um menor já tem nova data. Depois do cancelamento da sessão da passada segunda-feira (20 de fevereiro), Greve nos tribunais adia julgamento do padre acusado de aliciar menor em Viseu, o julgamento foi remarcado para 3 de julho.
Luís Miguel Costa é acusado pelo Ministério Público de um crime de coação sexual agravado, na forma tentada, e outro de aliciamento de menores para fins sexuais. Está atualmente afastado de todas as funções no seio da Igreja Católica.
O caso aconteceu há quase dois anos, em março de 2021, e terá ocorrido numa quinta em São João de Lourosa, no concelho de Viseu. De acordo com a acusação, o padre, que estava sentado ao lado do menor agora com 15 anos, “tocou com a sua mão na mão da vítima e, pouco depois, deu-lhe conta do seu propósito de se relacionar sexualmente”.
Depois, o sacerdote “convidou o menor para se encontrar com ele no WC, local onde, puxando-o para junto de si, aproximou os seus lábios aos dele, procurando repetidamente beijá-lo na boca, o que este evitou”.
Na acusação, é descrito ainda que o arguido enviou várias mensagens para o telemóvel do menor, “aliciando-o para um encontro a fim de se relacionar sexualmente com ele”, o que o levou a bloquear o número do padre. No dia seguinte o menor acabou por contar toda a situação aos pais.
Perante isto, a família fez queixa na Justiça e junto da Diocese de Viseu. Além do processo civil que corre no Tribunal de Viseu, também está a decorrer um processo penal canónico, tendo a Igreja pedido cooperação judiciária na investigação.
Luís Miguel Costa está em liberdade, mas sujeito a apresentações quinzenais às autoridades. Está ainda proibido de “contactar com menores de 18 anos por qualquer meio”. O pároco tinha pedido a abertura da instrução para não se sentar no banco dos réus, mas o Tribunal entendeu de outra maneira mandando-o para julgamento.
Entretanto, o bispo de Viseu Bispo de Viseu condena abusos sexuais na Igreja Católica no passado fim de semana sobre os abusos sexuais na Igreja Católica em Portugal. Na sua homília numa missa dedicada em honra de São Teotónio, padroeiro da Diocese, D. António Luciano pediu aos fiéis para rezarem pelas vítimas e disse que estas têm de ser tratadas “com amor e justiça”. O bispo classificou os abusos como um “crime hediondo”.