A obra do Parque Urbano de Lamego vai ficar mais cara em quase dois milhões de euros. Inicialmente a obra teria um custo de 4,8 milhões de euros, mas a Câmara Municipal anunciou esta segunda-feira (27 de fevereiro) que lançou a segunda fase da empreitada, orçada em cerca de 1,2 milhões, para “colmatar erros, omissões e as bolsas de exclusão do projeto original”.
Além disso, “prevê-se que, face ao aumento da inflação verificado no último ano, os preços do contrato sejam revistos num custo superior a 500 mil euros”, acrescenta o executivo presidido por Francisco Lopes (PSD).
Entretanto, as obras em si continuam “em andamento” num projeto que promete privilegiar a prática desportiva, o lazer e a educação ambiental. No ano passado, a autarquia tinha antecipado que a empreitada – iniciada em 2021, ainda no anterior mandato de Ângelo Moura (PS) – Obras no Parque Urbano de Lamego concluídas em outubro, o que não aconteceu.
O futuro Parque Urbano de Lamego está a ser construído numa área ocupada anteriormente por “terrenos abandonados e desqualificados” nas margens da ribeira do Coura, perto da Mata dos Remédios. O presidente do município realçou que o espaço será um “espaço verde de referência na região do Douro, num investimento alinhado com uma relação mais sustentável com o meio ambiente”.
O parque vai contar com pistas pedonais, bar, parque infantil, anfiteatro ao ar livre, hortas comunitárias, “pump track” para bicicletas, dois espaços polidesportivos, uma bancada para espetáculos e um circuito sénior com aparelhos adaptáveis à terceira idade, além de dois parques de estacionamento com 109 lugares e casas de banho.
O parque traz também três pontes pedonais, das quais duas novas para ligar as margens da ribeira. A ponte existente da zona está a ser requalificada.
