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No distrito de Viseu foram registados 616 incêndios rurais desde o início do ano e até 31 de agosto, segundo o mais recente relatório de fogos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). As chamas consumiram um total de 1.774 hectares de área ardida incluindo 1.375 de mato, 325 de povoamentos e 74 de terrenos agrícolas na região.
Os números representam um substancial crescimento em comparação com os 427 incêndios e 1.307 hectares ardidos no mesmo período de 2021. Os fogos aumentaram 44 por cento e a área ardida cresceu 35%.
Cinfães está entre os 20 concelhos com maior número de incêndios rurais. Neste município, deflagraram 113 incêndios que resultaram em 433 hectares de área ardida: 345 de mato, 84 de povoamentos e 4 de terras agrícolas.
Segundo o mais recente relatório do ICNF, não há nenhum fogo do distrito entre os 20 maiores do país.
Recorde-se que, de acordo com os Deflagraram 503 incêndios no distrito de Viseu até julho, constava na lista dos maiores incêndios o fogo que deflagrou a 13 de julho em Abrunhosa-a-Velha, no concelho de Mangualde, que mobilizou vários bombeiros e consumiu 459 hectares de área ardida.
Ao todo, os incêndios florestais consumiram até 31 de agosto mais de 106.500 hectares, o quarto valor mais elevado de área ardida dos últimos 10 anos, segundo o ICNF. Entre 1 de janeiro e 31 de agosto, ocorreram 9.701 incêndios rurais que resultaram em 106.639 hectares de área ardida, entre povoamentos (54.328 ha), matos (42.367 ha) e agricultura (9.944 ha).
“Comparando os valores do ano de 2022 com o histórico dos 10 anos anteriores, assinala-se que se registaram menos 15% de incêndios rurais e mais 36% de área ardida relativamente à média anual” dos últimos 10 anos”, precisa o documento.
O relatório avança que o ano de 2022 apresenta, até ao dia 31 de agosto, o sexto valor mais elevado em número de incêndios e o quarto valor mais elevado de área ardida desde 2012.
Um quarto dos incêndios rurais registados este ano teve como origem o fogo posto, sendo a segunda causa mais frequente depois das queimas e queimadas.
O ICNF avança que, até à data, o incendiarismo, designadamente de pessoas imputáveis, foi responsável por 25 por cento do total.
O total das queimas e queimadas são a principal origem dos fogos registados este ano, que representam 45% do total das causas apuradas, nomeadamente as queimadas de sobrantes florestais ou agrícolas (21%) e queimadas para gestão de pasto para gado (13%).
De acordo o documento, 8% foram devido a motivos acidentais, como uso de maquinaria e transportes e comunicações, 6% tiveram como causa os reacendimentos, e 2% a queda de raios.