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Marcelo Rebelo de Sousa prometeu e cumpriu. Esta quinta-feira esteve na Escola Secundária Alves Martins para entregar a condecoração da Ordem de Instrução Pública ao liceu que está a assinalar 175 anos e deu uma aula aos alunos que encheram o pavilhão desportivo.
O Presidente da República, que teve de adiar a presença nesta escola a 12 de setembro aquando do início do ano letivo, disse que entra atrasado na matéria, mas prometeu chegar ao fim com a matéria “na ponta da língua”.
Durante quase duas horas, Marcelo Rebelo de Sousa foi professor, quase colega de turma, assumiu a postura de entrevistador, mas, acima de tudo, foi a “pop star” da escola.
As palmas já tinham sido dadas à chegada por alguns funcionários, mas foi quando entrou no pavilhão desportivo onde estavam centenas de alunos que se ouviram mais palmas e muitos gritos de euforia. Por entre estas manifestações, deu-se início à aula. Depois do sumário, que neste caso foram as saudações e a entrega da distinção, o Presidente da República deu entrada aos “pontos práticos” da matéria.
A lição do professor Marcelo dividiu-se em duas partes. A primeira em que falou do seu tempo de escola, das dificuldades, da altura em que o ensino obrigatório mal existia e não estava acessível a todos. Depois, deixou linhas sobre a importância da escola nos dias de hoje. “A escola serve para aprender a resolver problemas na nossa vida. Interessa estudar a matéria, mas é preciso perceber”, explicou o professor.
Matéria importante para Marcelo é os alunos aprenderem a localizar-se no tempo e no espaço. “Não podem viver no século XXI sem perceberem o espaço que nos rodeia e o tempo das coisas”, sustentou. E exemplificou: Não se pode falar da guerra na Ucrânia e não saber-se no mapa onde fica ou falar-se da guerra entre israelitas e palestinianos e não saber o que é o médio oriente”.
E se a aula durou cerca de uma hora, antes do toque final foram muitos ao alunos que quiseram tirar fotografias com o Presidente. E mais uma vez Marcelo foi professor. “Metam-se aqui, estiquem o braço. É assim que se faz”, demonstrou, enquanto era rodeado pelos alunos que queriam a fotografia com “o stor”.
No final, Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que chegou atrasado ao início do ano letivo, mas recuperou a matéria e está em condições para ir até ao final do ano. Não disse se vai ou não passar.
O Presidente da República deslocou-se hoje a Viseu, depois de ter cancelado, por motivos de saúde, a participação na sessão de abertura do ano escolar.
A sessão de abertura, que teve lugar a 12 de setembro, contou com as presenças do primeiro-ministro, Luís Montenegro; do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco; e do ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre.
O Presidente da República disse estar convicto de que, até ao último segundo, haverá Orçamento do Estado e que isso será bom para a estabilidade e para “a forma como de fora se olha para Portugal”.
“A minha convicção é a de que vai haver orçamento e que isso é bom para a estabilidade, é bom para a forma como de fora se olha para Portugal, é bom para as agências financeiras, é bom para as instituições europeias”, sustentou.
À entrada para a visita à Escola Secundária Alves Martins, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que acredita que “até ao último segundo haverá orçamento”.
“O problema do orçamento é uma questão para ser resolvida amanhã [sexta-feira], senão hoje mesmo, mas eu tenho a experiência da minha velhice, de haver orçamentos que são decididos no último minuto, no último segundo, ora, o último minuto é no final de novembro e estamos hoje no dia 3 de outubro”, afirmou.
A convicção do Chefe de Estado é baseada na experiência de outros anos, que demonstra que “até lavar dos cestos é vindima”, assinalou.
“E ainda estamos em vindima”, referiu, acrescentando que “a espera e a paciência são grandes virtudes”.
“Nós acreditamos que vai ser possível chegar a um Orçamento e, portanto, é nessa base que nós raciocinamos”, concluiu.
O Presidente da República pediu hoje a Israel que reconsidere a decisão de declarar o secretário-geral das Nações Unidas “persona non grata”, acompanhando a posição tomada na quarta-feira pelo Governo português.
“Penso que seria muito sensato que as autoridades israelitas reconsiderassem aquela atitude, por ser desproporcionada. Onde o secretário-geral falou em lamentar, eles teriam preferido condenar, que o lamento era insuficiente”, referiu.
“É uma situação praticamente sem precedente em relação a um secretário-geral das Nações Unidas ou altas figuras internacionais. Mesmo com países que normalmente se vetam reciprocamente no Conselho de Segurança e, como sabem, estão a paralisar o Conselho de Segurança”, indicou.
O Chefe de Estado, que disse ter falado quarta-feira ao telefone com António Guterres, acompanha também a posição da União Europeia, que pretende que se continuem a manter esforços para “ultrapassar aquilo que está a ser verdadeiramente, de dia para dia, um agravamento da situação”.
“Nas relações entre Estados e instituições internacionais, se a ideia é construir a paz, a prazo mais ou menos curto, o reconsiderar estas decisões é uma questão de bom senso”, concluiu.
O Governo português instou na quarta-feira Israel a “reconsiderar a decisão” de declarar o secretário-geral das Nações Unidas “persona non grata”, que lamentou “profundamente”, defendendo a “missão indispensável” de António Guterres para garantir o diálogo e a paz.
O secretário-geral das Nações Unidas reagiu às críticas de Israel, afirmando ter condenado implicitamente o regime iraniano numa declaração divulgada na noite de terça-feira.
“Tal como fiz em relação ao ataque iraniano de abril, e como deveria ter sido óbvio que fiz ontem [terça-feira] no contexto da condenação que expressei, condeno veementemente o ataque massivo com mísseis do Irão contra Israel”, sublinhou Guterres durante uma reunião do Conselho de Segurança realizada na ONU.