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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
O médico viseense José Marques dos Santos é o novo presidente da Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia. O antigo diretor do serviço de otorrino do Hospital de Viseu e que agora exerce as mesmas funções na CUF Viseu foi eleito para um mandato de três anos.
Em declarações ao Jornal do Centro, Marques dos Santos diz-se honrado com esta eleição, mas assume que este é um cargo de muita responsabilidade “numa sociedade que tem mais de 700 médicos especialistas e internos”.
“Os pares pediram-me para liderar uma equipa tão grande e uma sociedade com tanto prestígio, claro que é uma grande responsabilidade”, admite.
“Foi um ato de muita honra e muita distinção. Foi a segunda vez em 70 anos de história da Sociedade em que a presidência é atribuída a um colega fora dos grandes centros de Porto, Lisboa e Coimbra. A primeira pessoa foi o Alivar Cardoso, um médico do Funchal que, infelizmente, já não está vivo”, afirma.
Marques dos Santos adianta que recebeu uma votação “muitíssimo expressiva” para liderar a Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia. Nas últimas eleições, a presidência da instituição foi atribuída à zona Centro.
“Habitualmente, as eleições rodam a cada três anos. A presidência tem de ser três anos para o Norte, três para o Centro e três para o Sul. Este ano, teria de ser eleito alguém da zona Centro. As pessoas são livres de fazer as suas candidaturas e escolher as suas equipas e, curiosamente, fui o único a querer concorrer porque os outros colegas da zona acharam que estaria bem a minha candidatura”, explica.
O médico viseense avança que um dos objetivos é alargar os contactos com médicos internacionais, sendo que a Sociedade já está a trabalhar “nos congressos que irão decorrer este ano, incluindo o congresso regional que será em novembro”.
“Para o ano, temos um congresso luso-brasileiro na zona sul do país. O meu objetivo é que consigamos vir a ter o mesmo tipo de relação estreita com a Sociedade Francesa de Otorrinolaringologia. Irei deslocar-se em outubro ao congresso francês que irá decorrer em Marselha, precisamente para começarmos a trabalhar nesse sentido”, acrescenta Marques dos Santos.