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A ministra da Saúde disse desconhecer as razões que levaram à demissão do conselho de administração da Unidade Local de Saúde Viseu Dão Lafões. Ainda assim, Ana Paula Martins afirmou ter sentido que foi “uma reação natural”.
“Eu penso que quando uma administração se demite nós temos que respeitar”, disse, apontando que o pode fazer porque sente que não têm condições ou porque não quer trabalhar eventualmente neste contexto. As declarações aos jornalistas foram proferidas esta terça-feira (18 de junho) no evento CNN Portugal Summit.
A administração do hospital de Viseu na passada semana, alegando já não haver condições para continuar em funções e concluir o mandato depois das declarações da ministra da Saúde em sede de audição parlamentar, que falou em “lideranças fracas” na saúde.
No comunicado que foi enviado à ministra, o conselho de administração diz que apresentou a demissão “face à falta de confiança manifestada no nosso desempenho enquanto líderes e gestores”. “Deixamos os nossos cargos com a consciência tranquila e com a certeza de que o trabalho realizado fala por nós”, referiu.
A Pediatria/Viseu: urgência referenciada começa a 17 de junho, mas ministra da Saúde admite que não é a solução ideal no Parlamento, que aconteceu na passada quarta-feira, dia 12 de junho, que a proposta apresentada no início do mês pelo agora demissionário conselho de administração não era a “ideal” para mitigar os problemas causados pelo encerramento no período noturno da urgência pediátrica, deixando críticas pela forma como a ULS não consegue “reter” os médicos.
Já esta terça-feira, Ana Paula Martins disse que foi “mal-interpretada” e que as suas palavras não se referiam aos administradores hospitalares, mas a toda a cadeia de liderança.
“Aquilo que eu disse, assumo, foi algo bastante direto, eventualmente podia não ter dito, talvez, mas aquilo que fiz e aquilo que disse foi exatamente no sentido oposto do que foi interpretado. Naturalmente, terei de ser suficientemente humilde para perceber que não foi assim interpretado, mas foi exatamente o objetivo de, enquanto responsável da saúde, dizer que temos mesmo de ter atenção a quem escolhemos para liderar as nossas equipas”, esclareceu.
Na conferência, sob o tema “Inovação na Saúde. Qual o problema da Inteligência Artificial”, a ministra disse ainda que há “uma absoluta necessidade” de garantir aos gestores que têm um programa de desenvolvimento que lhes permita ir adquirindo ao longo da vida “formação e competências de gestão adequadas ao século XXI, porque as coisas mudaram muito”.
A ministra exemplificou que os hospitais são obrigados a ter programas de desenvolvimento para os gestores, nomeadamente de administração intermédia, para os diretores de recursos humanos, para os diretores financeiros, mas a maior parte das vezes não conseguem “ter cabimento orçamental para que estas pessoas possam fazer formação” nas universidades de gestão.