Antes de renovar o telhado ou substituir as telhas, é essencial tomar…
A Faculdade de Medicina Dentária, da Universidade Católica em Viseu, celebra 5…
Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…
por
Jorge Marques
por
João Azevedo
por
José Junqueiro
Abílio Neves está desaparecido há quase uma semana, na aldeia de Caparrosinha, no concelho de Mortágua. O homem, de 64 anos, saiu de casa na manhã de quarta-feira (25 de maio) para ir deitar o lixo e nunca mais apareceu. Abílio Neves, que terá algumas dificuldades de mobilidade, mora com a esposa que deu por falta do marido junto à hora de almoço.
Desde que o alerta foi dado, pouco depois das 15h00, estiveram envolvidos nos trabalhos de busca e salvamento mais de 100 operacionais e foram percorridos mais de 400 hectares. A zona que tem sido batida pelas forças de socorro e segurança caracteriza-se pela densa floresta e vários declives acentuados.
Nas buscas, foram envolvidos bombeiros, GNR, equipas cinotécnicas (cães de busca e salvamento), drones, câmaras térmicas e até um helicóptero da Autoridade de Emergência e Proteção Civil sobrevoou a zona mas, até agora, não há sinais de Abílio Neves.
“Desde a primeira hora que foi montado um dispositivo muito musculado, conseguimos fazer levantar um helicóptero da Autoridade de Emergência e Proteção Civil para apoiar as buscas, logo desde muito cedo, para descartar algumas possibilidades nas redondezas da aldeia. Fizemo-lo durante essa tarde, durante toda a noite, com recurso a drones, câmara térmicas, binómios cinotécnios dos bombeiros e com pessoal apeado”, explicou ao Jornal do Centro o comandante dos Bombeiros Voluntários de Mortágua, Luís Filipe.
Hoje os meios voltaram ao terreno e para “descartar qualquer possibilidade” foi feita uma limpeza numa zona que já havia sido batida pelos operacionais.
“Já tivemos envolvidos mais de 100 operacionais. Alargámos muito a área de buscas e, até agora, nada. Ainda hoje, durante a manhã, numa zona próxima da aldeia, e que já tinha sido batida por vários meios, mas para descartar qualquer possibilidade, fizemos a limpeza de um silvado muito denso, que se encontrava junto da zona onde o senhor foi visto pela última”, disse Luís Filipe.
Buscas deverão abrandar nos próximos dias. Autoridades estão a investigar
Cinco dias depois, e com uma grande área passada a pente fino, as buscas deverão abrandar. Atualmente, estão a ser feitas apenas por uma equipa dos bombeiros de Mortágua e uma da GNR que vão percorrendo a zona.
O caso do desaparecimento de Abílio Neves está a ser investigado e foi desde o início acompanhado pelo Núcleo de Investigação Criminal. Segundo fonte das autoridades, “o trabalho que está a agora a ser feito é de validação das informações que vão sendo dadas e há uma patrulha que vai percorrendo a zona”.
Ao que foi possível apurar, Abílio Neves depois de sair de casa e se ter deslocado ao lixo, que fica a cerca de 50 metros da habitação, foi visto mais tarde em dois locais diferentes, num prazo de meia hora. Primeiro no cimo da aldeia e, pouco depois, já a descer em direção ao local onde habita, mas onde nunca regressou.
O homem terá alguns problemas do foro psicológico e cardíaco e, por isso, portador de um pacemaker que estará a ser usado para ajudar a encontrar respostas. Abílio Neves tem filhos no estrangeiro e que, ao que o Jornal do Centro, ainda não se deslocaram à localidade, estado em contacto com as autoridades.