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O Museu Nacional Grão Vasco inaugurou, hoje (29 de junho), “Um Fio Invisível”, uma coleção composta por 35 obras, doada por Ernesto Pais de Almeida.
Para o museu, este foi um ato de extrema importância, pois permitiu “preencher a falta de algumas obras de pintura estrangeira que o museu tinha em pouca quantidade”, afirma a diretora do museu, Odete Paiva.
Inicialmente o intuito do benemérito seria doar apenas uma obra, no entanto, afirmou, não suportaria a ideia de que os quadros, que o acompanharam ao longo da sua vida, se separassem. “A tal linha invisível que os liga e que me vai permitir, quando eu tiver saudades, vir aqui voltar a vê-los”, disse.
Nesta inauguração, Ernesto Pais de Almeida revelou a razão por trás da numerosa doação, onde explica que teve a sorte de nascer viseense, usufruindo da formação académica da região que permitiram com que o próprio aprendesse a interpretar quadros. “Uma cor não é uma cor. Uma cor é um sentimento. O quadro é toda uma teia de relações. Há um vocabulário. Os tons da cor, a forma como elas se integram entre si são um alfabeto, e é preciso ler um quadro”, descreveu.
Desta forma, sentiu que o conceito de doação não correspondia ao seu sentimento, acabando por não encarar a sua ação como o ato de doar, mas sim como uma forma de retribuição à cidade, utilizando como meio a pintura, aquilo que mais gostou na vida. “Eu não doei nada, eu sou ainda devedor da cidade de Viseu”, concluiu.