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A época do Académico de Viseu está a começar. O primeiro jogo “a sério” é diante do Benfica B, no Seixal, no próximo sábado, dia 6. Numa época em que o clube comunica reforços quase diariamente, nas redes sociais surgem mensagens de esperança (e de confiança) como há muito tempo não se lia.
O último jogador a chegar a Viseu chama-se Ricardo Ramirez e vem emprestado dos argentinos do San Telmo. Ricardo Ramírez, na sua primeira experiência fora da Argentina, é mais uma opção, numa lista que já contava com 15 reforços. O extremo junta-se a Gautier Ott e Daniel Labial (ambos ex-Hoffenheim), Kauã e Kayque (emprestados pelo Barra FC), Jonathan Toro (ex-Académica), Famana Quizera (ex-Borussia Mönchengladbach), Roberto Massimo (ex-Estugarda), Javi Currás (ex-Atlético de Madrid), Soufiane Messeguem (ex-Erzgebirge), André Clóvis (ex-Estoril), João Monteiro (ex-Belenenses SAD), Nduwarugira (ex-Leixões), Capela (ex-Penafiel) Ícaro Silva (ex-Feirense) e André Almeida (ex-Sporting da Covilhã).
Académico reforça-se bem, Tondela arrisca no treinador, defende Carlos Agostinho as escolhas até aí tomadas pelo Académico. “Pelo currículo e pelo que conhecemos dos jogadores, eu penso que são mais valias. São jogadores com experiência e qualidade que vão acrescentar ao plantel”, referiu numa análise às chegadas de jogadores para o setor mais recuado da equipa.
Naquela fase leram-se muitas críticas sobre a idade dos jogadores contratados pelos viseenses. “Depois de entrarem em campo eu costumo dizer que o cartão de cidadão e a idade fica de fora. Vamos ter um Académico com jogadores experientes e com alguns jovens. A idade vale o que vale: o que conta é o rendimento. Qualquer um desses jogadores mostraram, até nas épocas anteriores, rendimento. É isso que o Académico precisa. Deixem começar o campeonato e os jogadores jogarem”, pediu Carlos Agostinho.
“Académico será ambicioso, mas realista”, diz o treinador, Pedro Ribeiro, nunca referiu a palavra “subida”. “”Vamos procurar que o próximo jogo, o primeiro, aconteça como queremos de forma a podermos disputá-lo para ganhar. Seremos uma equipa ambiciosa, mas realista, entendendo o passado recente e querendo fazer muito melhor. Vamos fazer muito melhor. Mas não vamos pensar a la long, mas sim em objetivos de curto prazo”, assinalou o técnico.
De resto, Pontapé de saída do Académico foi dado no centro de Viseu . “Quanto mais acima melhor”, disse. O dirigente espanhol pediu “paciência” e “apoio” aos adeptos porque “no final esta é a vossa equipa, a nossa cidade. Somos todos Viseu”.
A palavra “subida” parece nesta altura não fazer parte da comunicação do clube. Ninguém a assume oficialmente, mas nas redes sociais a esperança vai-se fazendo notar. De tal forma que constantemente se questiona se é este ano que o clube sobe de divisão. Recorde-se que o Académico não está entre os maiores do futebol português desde a época 1988/89.
Apesar de toda a vontade que, dizem os adeptos, resulta das chegadas de alguns jogadores promissores, a verdade é que os jogos de pré-temporada não terminaram com resultados empolgantes. No total, os viseenses fizeram sete jogos e, descontando a vitória diante dos juniores do clube, apenas uma vitória foi conquistada. Aconteceu diante do Vizela (equipa que joga a Primeira Liga)por uma bola a zero. Clóvis apontou o único golo do encontro. De resto, somaram-se três derrotas diante de três clubes da Liga 3 (Oliveira do Hospital, São João de Ver e Sanjoanense), nova derrota diante do recém-chegado à Primeira Liga, Rio Ave e um empate em Chaves, também diante de uma equipa de Primeira.
No tal jogo em Vila do Conde, que foi o último da pré-época, Pedro Ribeiro fez alinhar este onze: Grill, Bandeira, Diogo Almeida, Ícaro, Christophe Nduwarugira, Ott, Pana, Capela, Fanama, Toro e Clovis. Este sábado saber-se-á quem são os eleitos para o primeiro de 34 jogos na Segunda Liga.
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