Diário

Museu de Lamego vai encerrar temporariamente o segundo piso

Encerramento vai vigorar a partir de 20 de setembro. Museu de Lamego vai entrar em obras de reabilitação para melhorar condições de acessibilidade

O Museu de Lamego vai encerrar parcialmente o seu espaço a partir de 20 de setembro devido a obras de reabilitação. A medida será temporária e vai abranger o segundo piso do edifício, garante a direção do espaço museológico.

Até ao final de outubro, anunciou o Museu em comunicado, apenas ficarão abertas ao público as salas de exposição do primeiro piso, a exposição permanente de arqueologia, meios de transporte, azulejos e a capela de São João Batista.

Também vão estar abertas as salas de exposições temporárias, onde estão patentes até 31 de outubro as exposições que integram o Ciclo de Fotografia de Lamego e Vale do Varosa, a sala dedicada aos Monumentos do Vale do Varosa e a loja.

Assim, ficarão temporariamente encerradas todas as salas da exposição permanente situadas no segundo piso. A partir de 20 de setembro e até ao final de outubro, haverá lugar a um reajustamento no valor dos ingressos de acordo com uma nova tabela disponível no site museudelamego.gov.pt/visita.

O Museu de Lamego vai entrar em obras de reabilitação com o objetivo de melhorar as condições de acessibilidade física e comunicacional do museu. O investimento é superior a um milhão de euros.

O Museu de Lamego referiu num comunicado que anunciava o projeto há mais de uma semana que, com esta obra, vai melhorar as acessibilidades física e comunicacional do espaço “de modo a adequar o museu às diferentes necessidades e interesses da diversidade de públicos”.

Os trabalhos vão contemplar a instalação de um elevador “que permita a visita completa à exposição permanente do museu a visitantes com dificuldades de locomoção”, já que grande parte das obras em exposição, incluindo 11 dos 18 tesouros nacionais do museu, se encontram no piso superior.

Segundo o Museu de Lamego, os trabalhos compreendem ainda “o restauro do teto pintado da capela privada da antiga residência episcopal, onde o museu se encontra instalado, o que irá permitir o alargamento da área expositiva a um espaço axial para uma adequada interpretação do edifício”.