Antes de renovar o telhado ou substituir as telhas, é essencial tomar…
A Faculdade de Medicina Dentária, da Universidade Católica em Viseu, celebra 5…
Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…
por
André Marinho
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
O novo presidente da UGT de Viseu, Rui Moreira, quer que Viseu não seja só “a melhor cidade para viver”, mas também a “melhor cidade para trabalhar”.
Rui Moreira foi eleito este sábado no 4.º Congresso desta organização sindical, sucedendo a Manuel Teodósio que esteve à frente deste organismo durante 12 anos, desde a sua fundação.
“Estamos juntos por um objetivo comum que é fazer mais e melhor pelos trabalhadores do distrito. Sei que é difícil hoje ser sindicalizado, mas é urgente mudar esta mentalidade. Os sindicatos da UGT estão ao lado dos trabalhadores, mas não estão contra os patrões. Querem, no entanto, criar condições justas de trabalho, salários dignos e valorizar os trabalhadores”, afirmou.
O sindicalista disse que os próximos quatro anos vão ser de concertação e negociação e que a UGT em Viseu vai continuar o “trabalho de visibilidade”. “É preciso que o dinheiro do Plano de Recuperação e Resiliência chegue a Viseu. Perdermos poder de compra e temos de reagir”, apelou, garantindo que o caminho é feito em “conjunto” para que “possamos criar mais emprego e ter melhores salários”.
No encerramento do congresso, Mário Mourão, o secretário-geral da UGT falou que o futuro será feito de “momentos difíceis”, mas que “se tornarão em novos desafios e novas oportunidades”.
Falando na Agenda do Trabalho Digno, frisou que é preciso que contemple e articule um conjunto mais vasto de áreas, desde a adequação dos regimes de proteção social à redução da jornada de trabalho e dos tempos de trabalho, da reversão de medidas da ‘troika’ como o regime dos despedimentos ou a reposição do regime de férias, não esquecendo as matérias associadas ao futuro do trabalho e ao cumprimento de compromissos anteriormente acordados e que concorrem para o mesmo fim, como a concretização da taxa por rotatividade excessiva de contratação precária.
Ainda na sessão de encerramento, Manuel Teodósio foi surpreendido com uma homenagem feita pelos delegados do congresso.
Em declarações ao Jornal do Centro, o sindicalista tinha já dito que sai pelo próprio pé e que se mostrava orgulhoso do trabalho feito na estrutura, criada em 2010.
“Saio por vontade própria porque entendo que não nos devemos perpetuar e acomodar aos lugares. Foram doze anos de trabalho e muito empenho do que me orgulho muito, mas as coisas têm sempre um princípio, um meio e um fim”, disse. Lembrou ainda que deixou “uma organização que é tida como uma referência junto das outras uniões da UGT, devidamente organizada, perfeitamente equilibrada e pronta para enfrentar o futuro, que é sempre uma grande incerteza”.