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Número de quartos aumenta em Viseu, mas o preço também

Oferta de quartos subiu 57 por cento e os preços aumentaram 9% em comparação com o mesmo período de 2023. Em média, os quartos em Viseu custam 250 euros por mês

 Número de quartos aumenta em Viseu, mas o preço também
21.10.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Número de quartos aumenta em Viseu, mas o preço também
26.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Número de quartos aumenta em Viseu, mas o preço também

O número de quartos para arrendar em casa partilhada na cidade de Viseu aumentou no terceiro trimestre deste ano (meses de julho a setembro), mas os preços também.

Segundo dados do portal imobiliário Idealista, o ‘stock’ de quartos subiu 57 por cento e os preços aumentaram 9% em comparação com o mesmo período de 2023. Em média, os quartos em Viseu custam 250 euros por mês.

Ainda assim, segundo o portal, a cidade está entre as mais económicas para arrendar quarto em todo o país. Bragança e Guarda têm os preços mais baixos na casa dos 200 euros por mês.

Já a nível nacional, a oferta de quartos para arrendar em casa partilhada subiu 36% no terceiro trimestre do ano, em comparação com o ano anterior. No trimestre anterior o aumento da oferta foi de 57%, verificando-se agora um desaceleramento nos últimos meses. Apesar de existirem mais quartos para arrendar, os preços subiram 7% em Portugal.

Lisboa continua a ser a cidade com os quartos mais caros em Portugal, onde os preços rondam os 599 euros mensais, seguida pelo Funchal (450 euros/mês) e Porto (425 euros/mês).

Segundo o Idealista, o arrendamento de quartos “não é uma opção habitacional apenas para estudantes, convertendo-se também na opção eleita por jovens nos seus primeiros anos no mercado de trabalho e em alguns casos até mais tarde”.

“A atual realidade do mercado de arrendamento português nas grandes cidades faz com que seja complexo para muitas pessoas solteiras ou separadas suportar o custo de uma casa, tornado o arrendamento de um quarto a opção mais vantajosa. Por outro lado, partilhar casa continua a ser um estímulo para muitos jovens com vontade de serem independentes e de saírem da casa dos pais, uma tendência que deverá aumentar nos próximos anos”, explica o site.

Para a realização do estudo, foram consideradas apenas as cidades com uma base estável no Idealista durante o período analisado e com um número mínimo de 30 anúncios.

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